O dinamismo da
economia e da sociedade angolanas revelam-se todos os dias nos mais
diferentes domínios. Cerca de dez anos depois do fim da guerra civil em Angola,
o país atravessa um clima de expansionismo económico e de euforia social,
resultantes sobretudo das suas enormes riquezas naturais, embora ainda haja uma
substancial parte da sua população que não conhece os benefícios da
prosperidade.
O bom conhecimento das geografias angolanas e a língua comum fazem
com que o quotidiano de Angola se torne facilmente observável em Lisboa, não só pelo que se lê, mas também que se sabe através
dos angolanos que por cá circulam ou através dos portugueses que por lá
andam.
Ontem, o jornal Sol –
Angola destacou em primeira página o projecto de construção de várias
torres na ilha de Luanda, implantados numa área de construção com 494 mil metros quadrados
e num investimento da ordem dos cinco mil milhões de euros. Também
o semanário Expresso noticia hoje que “portugueses apostam no imobiliário
na baía de Luanda” e que há portugueses entre os arquitectos e os doze
investidores da Sociedade Baía de Luanda, que já requalificou a baía e vai
gerir o projecto imobiliário. A primeira fase do projecto arrancará no próximo
mês de Janeiro e construirá 25 edifícios que representam cerca de 30% do
loteamento total, num investimento de 1,1 mil milhões de euros que se espera
fique concluído dentro de três anos. Há realmente prosperidade e muita confiança para aproveitar o magnífico cenário da baía de Luanda.
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