O governo faz tudo para ir ao bolso dos pensionistas e dos funcionários
públicos com o argumento que é preciso cortar na despesa pública e diminuir o défice
público e, depois, vai dando exemplos de um brutal despesismo e de ausência de
economicidade nas suas decisões, o que para além de ser insensato, é passível
de ser classificado como ilegalidade. É mais uma das poucas vergonhas a que
vamos assistindo, porque o dinheiro que o gabinete do primeiro-ministro gasta é
meu e de quem paga os impostos, que ele, o seu governo e os seus deputados nos impõem.
O caso é
divulgado hoje pelo jornal i, que informa que o gabinete do primeiro-ministro
contratou uma empresa em regime de outsourcing
para atender telefones em São Bento por 25,1 mil euros, apesar de ter no seu
gabinete de São Bento nada menos do que dez secretárias pessoais, nove
auxiliares e doze pessoas a prestar apoio técnico-administrativo. O contrato
foi assinado com a empresa We Promote –
Outsourcing e Serviços, Limitada e já é o terceiro que é celebrado por
adjudicação directa entre esta empresa e o gabinete do primeiro-ministro,
porque este tem "ausência de recursos próprios". No entanto, com tão
elevado número de secretárias/assistentes será mesmo necessária esta despesa? E
porque não foram recrutados alguns funcionários no grupo da mobilidade
especial, evitando-se assim o recurso a uma empresa externa? É o novo-riquismo de São Bento!
Quando, no
intervalo da consulta da sua conta bancária que cresce, cresce, cresce, o amigo
Catroga souber disto, não só vai discordar deste contrato, como vai poder dizer
que são estas as gorduras do Estado a que se referia quando em 2011 afirmava
que seria tudo fácil.
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