É conhecida a
enorme empatia que existe entre o Reino Unido e a sua Marinha, mas também a
objectividade e a interesse com que a sua comunicação social acompanha a Royal
Navy, que é uma das instituições que melhor simboliza o poder, que representa a tradição histórica e que afirma o prestígio britânicos no mundo.
Hoje, o jornal Daily
Telegraph destaca na sua primeira página e com uma excelente
fotografia, a visita que a Rainha Isabel II fez ao HMS Lancaster, a propósito da comissão que, entre Maio e Dezembro de
2013, o navio efectuou no Atlântico Norte e nas Caraíbas, na qual navegou mais
de 30.000 milhas e visitou duas dezenas de portos. Nessa comissão o navio “was involved in six drugs busts – detaining
23 drug-runners and seizing 1.2 tonnes of cocaine and nearly 1.5 tonnes of
cannabis, which would worth £160 million on the streets of the UK”.
Nesta visita, que
foi efectuada com o navio atracado na Base Naval de Portsmouth, a Rainha
demonstrou o seu afecto para com a Royal Navy ao posar com a guarnição na "foto de família do navio" e ao almoçar a bordo com a guarnição
e as suas famílias. Na sua edição online,
o Daily
Telegraph publica uma excelente reportagem fotográfica e um pequeno
filme sobre a visita da Rainha, que suscitou muitas dezenas de elogiosos (e
orgulhosos) comentários dos leitores.
Lamentavelmente,
nós não temos este tipo de reconhecimento, que tanto orgulha o Reino Unido. Os
nossos navios cumprem missões semelhantes e prestigiam o nosso país, mas as suas missões não interessam os jornalistas, além de que a ignorância, a
mediocridade e a incultura da generalidade dos nossos políticos os torna uns obcecados
com outras coisas que não são o interesse nacional. Como é que gente desta pode ser inspiradora de ideais nobres, que sejam mobilizadores do orgulho e da vontade nacionais para um futuro de progresso?
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