O irrevogável vem
fazendo uma triste figura desde que se vendeu por um lugar de vice-primeiro
ministro, o qual lhe tem proporcionado passeatas que nem O Independente nem a Universidade
Moderna alguma vez lhe podiam proporcionar. Não sei se houve alguma vez em
Portugal alguém que tanto tivesse viajado à custa do erário público e dos meus
impostos. Além disso, porque não quer parecer a figura secundária que realmente
é, tratou de arranjar uma corte de bajuladores, seguidistas e sem ideias
próprias, a quem arranja uns lugares no governo e fora dele. Para compor a caricata cena,
até os levou à festa do PSD onde os sentou como figuras decorativas, tal como
acontecia nas festas medievais em que os senhores tementes a Deus, por vezes sentavam
a criadagem à sua mesa.
Um dia o irrevogável falou nas exportações como o
porta-aviões da economia portuguesa e logo a sua corte bajuladora passou a
badalar a necessidade de as aumentarmos. De facto, as exportações aumentaram e
logo o irrevogável e os seus amigos trataram de capitalizar esse resultado em
seu proveito político através de cartazes e de sucessivas entrevistas, como se
essa gente tivesse algum mérito nisso. A Espanha que está a crescer a um ritmo
que é o dobro do crescimento português anuncia hoje o crescimento das
exportações em diversos jornais e o jornal económico Expansión titula “récord
exportador”, mas sem associar o governo a esse resultado que, como se sabe, depende
sobretudo de factores exógenos.
Porém, por cá, o
irrevogável e os seus seguidistas são demasiado atrevidos e continuam a manipular mentirosamente o que de
bom se passa no turismo e nas exportações, como se isso resultasse da acção do
governo e, em particular da acção pessoal do irrevogável, enquanto seu coordenador económico.
Esta gente repete e repete estas mentiras, sem vergonha e sem pudor e isso
recorda-nos o Goebbels de má memória: uma mentira repetida mil vezes torna-se
verdade.
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