No próximo dia 8
de Novembro vão realizar-se as eleições que escolherão o próximo Presidente dos
Estados Unidos da América. Depois de vários meses em que se realizaram eleições
primárias por todo o país e em que os diversos candidatos foram “ganhando
delegados” ou desistindo, nas duas últimas semanas a situação ficou
esclarecida. No dia 20 de Julho a convenção do Partido Republicano reunida em
Cleveland escolheu Donald Trump, que aceitou a nomeação como candidato presidencial.
Alguns dias depois, no dia 29 de Julho, a convenção do Partido Democrata
reunida em Filadélfia escolheu Hillary Clinton, que aceitou a nomeação como
candidata presidencial. Quer num caso, quer no outro, as nomeações constituiram
um espectáculo mediático empolgante para quem neles participou e a imprensa
americana tratou essas nomeações com grande destaque.
Agora a campanha
vai começar. Apoiantes e adversários já começaram a movimentar-se com as suas
máquinas de propaganda. Os dados estão lançados e a luta pelo voto popular vai ser
intensa.
A eleição do
Presidente dos Estadis Unidos é muito importante para o mundo e, em especial,
para a Europa. Por isso, as nomeações de Trump e Clinton tiveram repercussões
diferenciadas. Quanto a Donald Trump, temos assistido à sua ridicularização por
se apresentar como um fanfarrão a roçar a ignorância, mas também pelas suas
ideias que apontam para o regresso dos falcões e para o confronto do poder
americano contra todos os que o desafiem. Já Hillary Clinton, que tem a seu
favor o facto de ser a primeira mulher a disputar a presidência americana, usa
a sua inteligência e a sua larga experiência política e diplomática para
apresentar um discurso do agrado da classe média americana, mas também de uma
Europa que receia a inexperiência de um milionário aventureiro a dirigir a
nação mais poderosa do mundo.
O influente
semanário francês Le Nouvel Observateur, tal como a generalidade dos europeus,
não hesita na afirmação da sua simpatia por Hillary Clinton.
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