A Coreia do Norte
vem desenvolvendo desde há vários anos um programa nuclear e um programa de
mísseis que muito tem preocupado a comunidade internacional e, em especial, os
países daquela região asiática, mas também os Estados Unidos. As tentativas
levadas a efeito para travar esses programas não têm resultado e apenas têm
conduzido o regime de Pyongyang e o seu líder Kim Jong-un à intensificação do
seu discurso ameaçador, sobretudo contra os Estados Unidos. Depois do
lançamento do seu primeiro míssil balístico intercontinental com capacidade
para atingir o território americano, o nível das suas ameaças aumentou e a tensão
entre os dois países acentuou-se. Esse lançamento terá constituído “um sério
aviso” aos Estados Unidos, mostrando que a Coreia do Norte estava em condições
de lançar um míssil balístico intercontinental contra o território americano “a
qualquer momento e a partir de qualquer lugar”.
Entretanto,
aconteceu um segundo lançamento de um míssil balístico intercontinental e
soube-se que a Coreia do Norte conseguiu produzir ogivas nucleares com as
dimensões adequadas para serem transportadas pelos seus mísseis. O tom da sua
ameaça subiu de tom, havendo notícias de que nos arsenais norte-coreanos haverá
várias dezenas de ogivas nucleares.
Donald Trump
reagiu às ameaças norte-coreanas e, de acordo com o Newsday e outros jornais,
afirmou que “eles enfrentarão fogo e fúria como o mundo nunca viu”. Por outro
lado, há repetidas mensagens a avisar Kim Jong-un que com as suas ameaças está
a arriscar a destruição do seu povo e do seu próprio país.
A situação é
muito complexa e perigosa, até porque está nas mãos de dois obstinados. Ali ao
lado, a China permanece atenta e, aparentemente, quer ser apenas espectadora. Porém, tudo parece convergir no sentido de uma tempestade perfeita.
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