As condições
meteorológicas estiveram desfavoráveis com muito vento e com o mar um pouco
encrespado, mas o temporal parece que já lá vai e, de acordo com a edição de
hoje do Jornal de Angola, está confirmada uma visita oficial a Angola do
primeiro-ministro português António Costa, ao mesmo tempo que se anuncia a
renovação de um acordo militar entre Portugal e Angola.
Ninguém
desconhece que as relações entre os dois países são muito fortes, tanto no
plano histórico, como no plano cultural. Esses planos são dois parâmetros essenciais
das relações luso-angolanas e os políticos de ambos os lados não podem
ignorá-los sob a pressão de assuntos menores ou de interesses conjunturais. Há
milhares de angolanos a viver em Portugal e há milhares de portugueses a viver
em Angola. Num lado ou no outro, ambos se sentem bem e ambos se sentem em casa.
E há, ainda, aqueles portugueses que gostam de Angola e aqueles angolanos que
gostam de Portugal.
O encontro do
presidente João Lourenço com o primeiro-ministro António Costa pode ser, e
espera-se que seja, o recomeço de uma relação sustentada entre os dois países,
que vá para além do interesse económico, da afinidade política ou das
circunstâncias da conjuntura, mas que seja uma relação cada vez mais
fortalecida pela língua comum e pelo intercâmbio cultural intenso e com dois
sentidos, por exemplo no desporto, na música e nas artes em geral.
É com natural
satisfação que aqui se salienta este reencontro entre os dois países, através
do encontro de João Lourenço com António Costa, agora em Luanda e,
proximamente, em Lisboa.
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