No passado fim-de-semana, no Flushing Meadows - Corona Park de Nova Iorque, disputou-se a final feminina do US Open
entre a americana Serena Williams de 36 anos de idade e a japonesa Naomi Osaka,
de 20 anos de idade. O árbitro era o português Carlos Ramos e Naomi Osaka
triunfou em dois sets, por 6-2 e 6-4, ao fim de 1 hora e 19 minutos de
jogo, tendo sido a primeira vez que o ténis japonês venceu um torneio do
Grand Slam. Foi um dia histórico para o desporto japonês, mas o que aconteceu
entre o árbitro português e a tenista americana também ficou registado como um
acontecimento insólito, que foi mostrado repetidamente pelas televisões e foi destacado
em manchete na imprensa de vários países.
Aconteceu que Serena Williams estava a jogar mal e em
desvantagem e, para quem como nós assistiu àquela final pela televisão, pôde ver como ela
estava surpreendida pelo bom jogo da jovem japonesa e demasiado nervosa. Então,
terá recebido instruções do seu treinador o que não é permitido pelos
regulamentos e, depois, partiu a sua raqueta numa atitude anti-desportiva,
começando aí a controvérsia. O árbitro mostrou grande profissionalismo e inflexibilidade,
tendo punido a jogadora americana três vezes: primeiro por ter
recebido indicações do treinador, depois porque em situação de descontrolo emocional partiu a sua própria raqueta e, finalmente,
por discutitir com o juiz português em termos agressivos e insultuosos. Serena Williams
estava fora de si e excedeu-se, certamente porque não aceitou a superioridade
da tenista japonesa. E depois, invocou sexismo do árbitro e ofensa aos direitos
das mulheres. Arrogante e insolente.
Veremos o que vai fazer a Asssociation of Tennis
Professionals (ATP) face a esta insubordinação insultuosa e anti-desportiva de
uma tenista que pensou que a vitória “eram favas contadas” e que descarregou a
sua frustração no árbitro português, que mostrou grande serenidade perante a agressividade da Serena e se limitou a cumprir os regulamentos.
Deplorável atitude de Serena, uma atleta de topo mundial, que devia saber comportar-se. Um exemplo a NÃO seguir!!!
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