Cristiano Ronaldo
nasceu no Funchal há 34 anos e muita gente pensa que essa idade já não é
recomendável para jogar futebol, sobretudo na alta-roda das competições
internacionais e, ainda por cima, como atacante.
Quando em Julho de 2018 o
famoso futebolista deixou Madrid a caminho de Turim, eu pensei, e muitos pensaram como eu,
que a Juventus não tinha comprado um futebolista por 100 milhões de euros, mas
que adquirira, sobretudo, um ícone publicitário ou uma imagem de marca, para melhorar
o marketing do clube e para o ajudar a voltar ao topo do futebol europeu.
O tempo parecia
dar razão a essas pessoas, pois Cristiano Ronaldo deixou de aparecer na selecção
portuguesa, teve problemas com o fisco espanhol e com a justiça americana e
pareceu ter perdido o seu habitual alto rendimento futebolístico. Até a Bola de
Ouro lhe escapou para Luka Modric, o croata que fora seu companheiro no Real Madrid.
Porém, Cristiano
Ronaldo ressuscitou ontem em Turim e tratou de pôr em delírio um estádio cheio e
os adeptos da Juventus. Defrontando o Atletico de Madrid e, depois de ter
perdido por 2-0 no primeiro jogo disputado na capital espanhola, desforrou-se
com 3-0 e passou aos quartos de final da Liga dos Campeões. Cristiano Ronaldo
marcou os três golos e a imprensa italiana, mas também a espanhola, a
portuguesa e a latino-americana esgotaram os adjectivos elogiosos.
Até La Gazzetta
dello Sport, a "bíblia" do futebol italiano, se rendeu a Cristiano Ronaldo. É mesmo um caso raro de
talento futebolístico que bate todos, ou quase todos, os recordes do mundo do futebol.
Sem comentários:
Enviar um comentário