O nosso país
entrou em estado de emergência e, exceptuando meia dúzia de experientes peritos
que entendem que esta decisão foi tardia e outros tantos que acham que foi
prematura, parece que toda a gente concordou. Todas as principais figuras do Estado estiveram de acordo e essa unidade reforça a nossa confiança.
Há uma semana, eu ainda me
encontrava no número daqueles que imaginavam que estas coisas só aconteciam aos
outros, mas nos últimos dias a realidade tornou-se ameaçadora e tem trazido muitas apreensões à população. Os números falam por si e mostram
como é grave e imprevisível a situação.
Nesta emergência há que seguir as orientações das autoridades sanitárias no sentido
de minimizar as hipóteses de contaminação pelo covid-19 e de seguir as directivas governamentais para que a
economia funcione e possa produzir os bens e serviços essenciais de que carece
a população. Por isso, são devidas palavras de encorajamento e de gratidão aos
milhares de portugueses que lutam diariamente para que o país funcione nos
hospitais e nas farmácias, nos supermercados e nos postos de abastecimento de
combustível, nas empresas de electricidade, gás e água, nos transportes públicos
e na recolha do lixo, nas estações de rádio e de televisão. Alguém já disse
que é uma guerra contra um inimigo invisível e de facto assim é. No entanto, os combatentes que estão na frente dessa luta exigem unidade de comando e
firmeza na rectaguarda para vencer esta guerra. E foi isso que vimos ontem nas atitudes do Presidente
da República, do Governo e do Parlamento, no qual se destacou a intervenção responsável do
líder do maior partido da oposição. Com esta unidade de comando e esta firmeza,
a nossa confiança e a nossa unidade reforçam-se. Não pode haver lugar para divisionistas, boateiros,
alarmistas, derrotistas e açambarcadores. O país não pode parar!
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