O novo ano já
corre há mais de 24 horas e sucedem-se os balanços sobre o que foi o ano de
2020, enquanto se fazem previsões sobre o que vai acontecer em 2021.
Temos vivido num
quadro de incerteza que nos foi trazido pela crise pandémica e o aparecimento
de vacinas que asseguram protecção para o covid-19,
que aconteceu nas últimas semanas do ano, foi um facto que deu uma renovada
esperança ao mundo. Portanto, o ano de 2021 é um ano de esperança, como destaca
o Correio
Braziliense na sua primeira edição do ano.
Porém, depois dos
fogos de artifício e dos tradicionais festejos que assinalaram a entrada no
novo ano, a realidade apresenta-se com muitos desafios para ultrapassar os
gravosos efeitos sociais e económicos da pandemia, que alteraram o nosso modo
de vida e o nosso sistema de valores, o modo de produção da nossa sociedade, os
padrões de consumo e as características do trabalho, do emprego e do lazer.
Nada vai ser como antes e, por isso, confrontamo-nos com os desafios de um tempo
diferente que está a chegar, num quadro mais impessoal de convivência e da
chamada transição digital que nos obriga a ficar cada vez mais dependentes de
um computador.
Nessas
circunstâncias, a geração dos mais velhos que é a minha, vai ter maior dificuldade
de adaptação ao mundo que se está a desenhar e, por isso, vai ser cada vez mais
necessário resistir ao ghetto que nos pode cercar, lutar contra a crescente desumanização do quotidiano e reforçar a
solidariedade e o convívio com os amigos para que não fiquemos submersos pelo
que aí vem.
Naturalmente, para todos aqui ficam os desejos de um Bom Ano.
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