A situação
sanitária no Brasil continua a agravar-se e, cada vez mais, os brasileiros
acusam Jair Bolsonaro pela forma irresponsável, incompetente e mentirosa como
tem gerido a crise pandémica. Até há pouco tempo ele ainda suscitava o apoio de
boa parte da sociedade brasileira e até era o favorito para as próximas
eleições presidenciais de 2022, mas o agravamento da pandemia fez cair os seus
índices de popularidade e, segundo as sondagens conhecidas, já são 56% os
brasileiros que o consideram incapaz de liderar o país e são 54% os que
consideram a sua actuação em relação ao controlo da pandemia foi muito má. A
bandeira contra a corrupção, que ergueu durante a campanha eleitoral, há muito
que foi esquecida e a distribuição de cargos entre familiares e amigos parece
ter atingido níveis impensáveis. Além disso, o cenário do regresso de Lula da
Silva à vida social e, possivelmente à vida política, desfavorece e enfraquece
Bolsonaro, que está com a sua liderança ameaçada e a perder a sua sustentação
política.
Neste quadro
desolador, o número de óbitos continua a aumentar e o Brasil tornou-se o centro
global do covid-19, enquanto meio
mundo impede a entrada de brasileiros tratados como factores de contágio. É o
maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil, mas Jair Bolsonaro
continua a apoiar aqueles que lutam contra o confinamento, a negar as
evidências científicas e a fazer declarações absurdas. A opinião pública e a
imprensa ridicularizam Bolsonaro e tratam-no como cretino, ignóbil, repugnante,
canalha, deplorável, patife, ordinário, mesquinho, reles, pulha, velhaco,
abominável, detestável, infame, bandalho, ignorante, vil, cafajeste, inculto,
boçal, estúpido, rude, maldito, desgraçado, burro, incapaz, idiota, desumano,
malfeitor, parvo e muito mais. Isso não teria qualquer importância se ele não
fosse o presidente de um grande país que é a República Federativa do Brasil.
Ora aqui está um bom retrato do actual Presidente do Brasil ... inconcebível!!!
ResponderEliminarTudo isto começou antes da pandemia. A imprensa e a televisão brasileira tiveram um papel decisivo para legitimar um golpe de estado na prática, onde um conjunto de bandidos (alguns deles já na prisão) conseguiram o "impeachment" de uma Presidente democráticamente eleita e possivelmente a única pessoa inocente nessa história. A pandemia expôs um mar de oportunistas e bandidos de todas as espécies, muitas vezes ligados a igrejas evangélicas que chegaram aos cargos para ganhar dinheiro e agora não têm a mínima capacidade e mentalidade para encarar e esta catástrofe.
ResponderEliminarE mais: monopolizador de adjectivos... Tenho a impressão de que poucos faltam para esgotar o "Cândido de Figueiredo".
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