A Volta à França ou
Tour de France é uma competição de
ciclismo de estrada que se correu pela primeira vez em 1903 e que, desde então,
só não foi realizada durante as duas Guerras Mundiais. No plano nacional é o
evento desportivo favorito dos franceses, mas no plano internacional é um
acontecimento de grande prestígio no qual participam, ou gostariam de
participar, ciclistas de todo o mundo.
O Tour de France foi sempre um fenómeno
mediático, mas as modernas transmissões televisivas têm permitido que o espectador
“corra ao lado dos ciclistas” e que, ao mesmo tempo, desfrute de vistas aéreas
de paisagens naturais, de pitorescas cidades e de belos monumentos, o que torna
o seu acompanhamento um bom divertimento turístico-cultural. Este ano, devido
a uma queda colectiva, a prova perdeu alguns dos mais cotados ciclistas, embora
isso não tire brilho ao desempenho de um jovem esloveno de 22 anos de idade
chamado Tadej Pogačar, que corre pela equipa UAE Team Emirates. A dois dias do fim da competição, ele já é
o vencedor incontestado da prova e acrescentará esta vitória a um palmarés onde
consta um Tour de l’Avenir, uma Volta
ao Algarve, uma Volta à Califórnia, um 3º lugar na Volta à Espanha e uma
vitória na Volta à França do ano passado.
Tadej Pogačar
revelou-se um fenómeno no mundo do ciclismo e dominou o Tour de France sobretudo nas subidas das íngremes montanhas dos
Pirinéus e a edição de hoje do jornal catalão L’Esportiu dedica-lhe a
sua primeira página e diz que, mesmo com a vitória assegurada no Tour, ele “no perdona”.
Este ano
estiveram dois ciclistas portugueses na prova – Rúben Guerreiro e Rui Costa: o
primeiro teve uma boa prestação entre os vinte melhores, mas o segundo teve uma
prestação bem modesta e ficou muito aquém dos seus pergaminhos.
Para o ano há
mais…
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