sexta-feira, 16 de julho de 2021

O fenómeno Pogačar a subir montanhas

A Volta à França ou Tour de France é uma competição de ciclismo de estrada que se correu pela primeira vez em 1903 e que, desde então, só não foi realizada durante as duas Guerras Mundiais. No plano nacional é o evento desportivo favorito dos franceses, mas no plano internacional é um acontecimento de grande prestígio no qual participam, ou gostariam de participar, ciclistas de todo o mundo.
O Tour de France foi sempre um fenómeno mediático, mas as modernas transmissões televisivas têm permitido que o espectador “corra ao lado dos ciclistas” e que, ao mesmo tempo, desfrute de vistas aéreas de paisagens naturais, de pitorescas cidades e de belos monumentos, o que torna o seu acompanhamento um bom divertimento turístico-cultural. Este ano, devido a uma queda colectiva, a prova perdeu alguns dos mais cotados ciclistas, embora isso não tire brilho ao desempenho de um jovem esloveno de 22 anos de idade chamado Tadej Pogačar, que corre pela equipa UAE Team Emirates. A dois dias do fim da competição, ele já é o vencedor incontestado da prova e acrescentará esta vitória a um palmarés onde consta um Tour de l’Avenir, uma Volta ao Algarve, uma Volta à Califórnia, um 3º lugar na Volta à Espanha e uma vitória na Volta à França do ano passado.
Tadej Pogačar revelou-se um fenómeno no mundo do ciclismo e dominou o Tour de France sobretudo nas subidas das íngremes montanhas dos Pirinéus e a edição de hoje do jornal catalão L’Esportiu dedica-lhe a sua primeira página e diz que, mesmo com a vitória assegurada no Tour, ele “no perdona”.
Este ano estiveram dois ciclistas portugueses na prova – Rúben Guerreiro e Rui Costa: o primeiro teve uma boa prestação entre os vinte melhores, mas o segundo teve uma prestação bem modesta e ficou muito aquém dos seus pergaminhos.
Para o ano há mais…

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