Jogou-se ontem em
Montevideu a final da Taça dos Libertadores da América, um torneio organizado
desde 1960 pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), cujo nome
homenageia os líderes das independências sul-americanas e no qual participam as
principais equipas de futebol dos países da América do Sul.
Nas 62 edições
que já foram realizadas, o domínio tem sido de argentinos e brasileiros, que já
venceram a competição 25 e 21 vezes, respectivamente, enquanto as equipas
uruguaias venceram oito vezes, as colombianas e paraguaias três vezes e as
equipas chilenas e equatorianas apenas uma vez, sendo as equipas com mais
triunfos nesta competição os argentinos do Independiente (sete vezes) e do Boca
Juniors (seis vezes).
Ontem jogaram o
Palmeiras de São Paulo e o Flamengo do Rio de Janeiro e a equipa paulista
venceu por 2-1, após prolongamento, num estádio cheio com milhares de
entusiastas brasileiros que se deslocaram a Montevideu.
A equipa do
Palmeiras venceu a competição pela terceira vez e a curiosidade está no facto
do treinador português Abel Ferreira ter repetido o triunfo de 2020,
tornando-se no primeiro treinador estrangeiro a ganhar duas vezes a Taça dos
Libertadores da América, a mais importante competição futebolística da América do Sul.
Toda a imprensa
brasileira destaca nas suas primeiras páginas a fotografia dos exuberantes
campeões da Libertadores. Uma alegria para os brasileiros ou, pelo menos, para
uma parte deles...
Há uns dias, também o treinador Leonardo Jardim, vencera a Liga dos Campeões da Ásia, o que mostra como são qualificados esses profissionais do nosso futebol.
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