domingo, 15 de maio de 2022

A pandemia do covid-19 ainda nos ameaça

Quando o mundo parecia começar a sentir-se livre da epidemia do covid-19 e se anunciava um tempo de alívio, têm surgido sinais que mostram que o vírus afinal ainda anda por aí, a causar muitas preocupações. Por isso, as autoridades sanitárias recomendam cautelas, sobretudo por parte das pessoas mais débeis, mas também o uso de máscara nos transportes públicos, hospitais, farmácias, centros de saúde e lares. É grande a apreensão sobre o que possa aparecer no futuro e, em alguns países, já está a ser ministrada a quarta dose da vacina.
Quando a ultrapassagem da crise sanitária estava a dar lugar a uma retoma económica quase de euforia, surgiu a guerra na Ucrânia e, agora, o há o reaparecimento do covi-19. O mundo não se consegue libertar deste tipo de tristes episódios. A Organização Mundial de Saúde, mas também as autoridades nacionais, bem procuram serenar os ânimos das populações, mas a situação é pouco animadora. Hoje, numa perspectiva de alerta à população, mas também de homenagem ao milhão de americanos que foram vítimas do covid-19, o jornal The New York Times ilustrou a sua primeira página com uma imagem da distribuição dos óbitos pelo território americano e escolheu para título “Um milhão – a dor incomensurável de uma nação”.
De acordo com os números que vão sendo divulgados, a pandemia já causou cerca de seis milhões de óbitos no mundo e, nessa lista negra, os Estados Unidos lideram com 998.301 óbitos, seguindo-se o Brasil, a Índia, a Rússia, o México, o Peru, o Reino Unido e a Itália.
Em Portugal verificaram-se, até agora, um pouco mais de quatro milhões de casos e há a lamentar 22.583 óbitos. Pelo sim e pelo não, o melhor é ter cautelas.

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