Quando o mundo
parecia começar a sentir-se livre da epidemia do covid-19 e se anunciava um tempo de alívio, têm surgido sinais que
mostram que o vírus afinal ainda anda por aí, a causar muitas preocupações. Por
isso, as autoridades sanitárias recomendam cautelas, sobretudo por parte das
pessoas mais débeis, mas também o uso de máscara nos transportes públicos,
hospitais, farmácias, centros de saúde e lares. É grande a apreensão sobre o
que possa aparecer no futuro e, em alguns países, já está a ser ministrada a
quarta dose da vacina.
Quando a
ultrapassagem da crise sanitária estava a dar lugar a uma retoma económica
quase de euforia, surgiu a guerra na Ucrânia e, agora, o há o reaparecimento do
covi-19. O mundo não se consegue
libertar deste tipo de tristes episódios. A Organização Mundial de Saúde, mas
também as autoridades nacionais, bem procuram serenar os ânimos das populações,
mas a situação é pouco animadora. Hoje, numa perspectiva de alerta à população,
mas também de homenagem ao milhão de americanos que foram vítimas do covid-19, o jornal The New York Times ilustrou
a sua primeira página com uma imagem da distribuição dos óbitos pelo território
americano e escolheu para título “Um milhão – a dor incomensurável de uma
nação”.
De acordo com os
números que vão sendo divulgados, a pandemia já causou cerca de seis milhões de
óbitos no mundo e, nessa lista negra, os Estados Unidos lideram com 998.301 óbitos,
seguindo-se o Brasil, a Índia, a Rússia, o México, o Peru, o Reino Unido e a
Itália.
Em Portugal
verificaram-se, até agora, um pouco mais de quatro milhões de casos e há a
lamentar 22.583 óbitos. Pelo sim e pelo não, o melhor é ter cautelas.
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