segunda-feira, 30 de maio de 2022

Sucessos e alegrias do desporto português

No passado fim-de-semana ocorreram alguns acontecimentos desportivos internacionais em que, a título colectivo ou individual, se destacaram alguns dos nossos compatriotas. Sou do tempo em que os portugueses, exceptuando o caso singular do hóquei em patins, só tinham vitórias morais e, por isso, estamos perante uma grande satisfação, sobretudo os que praticaram ou os que gostam de desporto.
No topo colocamos a vitória do Benfica sobre os alemães do Magdeburgo e a conquista da Liga Europeia de andebol ou EHF Champions League, improvável e inesperada, mas muito justa, que passa a constituir o maior feito da história do andebol português. É certo que a selecção portuguesa já em 2021 entrara definitivamente para a elite mundial do andebol com o 10º lugar no Mundial do Egipto e o 9º lugar nas Olimpíadas do Japão, mas a vitória benfiquista sobre os poderosos alemães é mesmo um feito desportivo histórico. Porém, no mesmo patamar de destaque, colocamos Fernando Pimenta, o canoísta português que tem duas medalhas olímpicas e que é, certamente, o maior atleta português de todos os tempos e que, num só dia, conquistou quatro medalhas de ouro na Taça do Mundo de Poznan em canoagem, ao vencer as provas de K1 500, K1 1000, K2 500 (com Teresa Portela) e K1 5000.
Porém, os atletas portugueses não tiveram só vitórias. A equipa de futebol sub-17 perdeu com a França na “lotaria dos penaltis” e foi afastada da final do UEFA Under 17 Championship, enquanto o ciclista João Almeida desistiu do Giro d’Italia quando lutava pelos primeiros lugares e foi apanhado pelo covid-19.
Foi, portanto, um fim-de-semana com algumas boas alegrias desportivas, mas lamenta-se que a imprensa desportiva e não só, apenas se tivesse fixado nos êxitos do andebol e tenha ignorado Fernando Pimenta, João Almeida e os jovens futebolistas sub-17. A capa do jornal A Bola confirma o que se escreveu.

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