sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

R.I.P. Edson Arantes do Nascimento (Pelé)

Edson Arantes do Nascimento, o cidadão brasileiro que todo o mundo conheceu como Pelé, faleceu ontem em S. Paulo, com 82 anos de idade. O governo brasileiro decretou três dias de luto nacional, mas a tristeza de todo o Brasil vai permanecer por muito mais tempo, porque Pelé era o seu maior ídolo, embora também fosse idolatrado no exterior pela generalidade dos adeptos do futebol. Ele era um verdadeiro ícone e um símbolo do futebol-desporto e do futebol-arte, tendo sido considerado como um dos maiores atletas de todos os tempos e sido eleito como o “Jogador do Século” por diversas organizações internacionais. Foi Campeão do Mundo por três vezes – em 1958, 1962 e 1970 – um palmarés que nenhum outro futebolista conseguiu alcançar até agora, o que lhe confere um estatuto único na história do futebol.
Com o seu talento e a sua arte, mas também com a sua humildade, inteligência e personalidade, o futebolista Pelé tornou-se um exemplo e um orgulho para milhões de brasileiros, um verdadeiro embaixador do Brasil e um ídolo de milhões de adeptos do futebol por todo o mundo, mas também o símbolo da transformação do futebol num fenómeno universal.
Hoje, muitas centenas de jornais de todo o mundo, designadamente a Folha de S.Paulo, homenageiam Pelé e dedicam-lhe todo o espaço das suas primeiras páginas e classificam-no como o rei, o imortal, o eterno. A morte de Pelé está a inundar de tristeza a sociedade brasileira e nem o afastamento de Bolsonaro ou a posse de Lula da Silva conseguem atenuar a dor de um país que chora a morte do homem que, como nenhum outro, tornou o Brasil conhecido e admirado no mundo.

1 comentário:

  1. No seus tempos áureos, os do futebol-desporto, do futebol-arte (como diz o ARCosta), muito antes do futebol-dinheiro, foi para muitos o maior, verdadeiro bailarino espontâneo em campo.

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