domingo, 1 de janeiro de 2023

2023: os desafios que o mundo nos reserva

Na noite passada entramos no novo ano de 2023 e, apesar de haver alguns grandes acontecimentos a justificar as manchetes da imprensa internacional, vários jornais destacaram hoje a entrada do novo ano como tema de primeira página. Um desses jornais é o diário La Croix, um jornal francês politicamente independente mas que reflecte as posições da Igreja Católica.
Na sua edição de hoje, em vez de fazer o habitual balanço do ano que findou, o jornal decidiu interrogar diversos especialistas e fazer uma análise prospectiva sobre “o que o mundo nos reserva em 2023” nos domínios da economia, da defesa, da energia, da saúde ou do ambiente. Das análises recolhidas pelo jornal resultou a selecção de algumas das grandes questões mundiais que preocupam toda a gente, que o jornal refere na sua primeira página, designadamente a guerra na Ucrânia, a ultrapassagem da China pela India, a crise energética global, a persistente onda inflacionária e a preservação da floresta amazónica. Curiosamente, nas questões seleccionadas não estão referidas pelos especialistas, nem a tensão no estreito de Taiwan, nem as rivalidades Israel-Irão-Arábia Saudita, nem as alterações climáticas e os seus efeitos, nem a pobreza extrema que afecta áreas importantes do mundo.
O novo ano de 2023 surge num quadro de muitos desafios internos e internacionais, cheios de incerteza e de alguma tensão. Naturalmente que aqui se deseja o fim da guerra na Ucrânia e a paz no mundo, o sucesso no combate à inflação e â crise energética e, numa outra perspectiva, que o mundo se preocupe com a pobreza, a fome e a desigualdade, isto é, que todos procuremos um mundo melhor.

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