José Tolentino
Mendonça, cardeal da Igreja Católica nascido na vila madeirense do Machico, que
actualmente é o prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação na Cúria
Romana, é um reconhecido teólogo, professor, escritor e poeta português. Hoje completa 58
anos de idade e ontem foi-lhe atribuido o Prémio Pessoa.
Foi a 37ª
personalidade da cultura portuguesa a ser distinguida com aquele prestigiado
prémio que foi criado em 1987 por iniciativa do semanário Expresso, com o
patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, para destacar, ainda em vida, uma
personalidade da sociedade portuguesa cujo percurso e obra se tenham
evidenciado ao longo do ano, designadamente nos aspectos culturais ou
científicos.
É, porventura, o
prémio mais importante que existe em Portugal, um país em que são muito poucos
“aqueles que por obras valerosas”, “se vão da lei da morte libertando”, como
escreveu Camões em 1572. Porém, o cardeal José Tolentino Mendonça é um dos
nossos compatriotas cujas “obras valerosas”, associadas à sua humildade e à sua
qualidade intelectual, lhe dão um lugar de destaque no panorama da cultura
portuguesa.
Não é este o
espaço para elogiar o premiado e a sua obra poética e ensaística, até porque a
imprensa de hoje destaca o percurso biográfico deste homem, “desde o Machico a
Roma”, mas é um lugar em que se manifesta o regozijo pela escolha feita e se
aplaude o premiado.
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