A edição da
revista L’Express que hoje começou a circular, inclui uma desenvolvida
reportagem sobre os “doze perigos que ameaçam 2024” e ilustra a sua primeira
página com uma sugestiva ilustração em que se vêem Donald Trump, Vladimir
Putin, Xi Jinping, Benjamin Netanyahu e Ali Khamenei.
Segundo a
revista, o ano de 2024 promete ser muito agitado e vai continuar a assistir a
duas guerras brutais na Ucrânia e em Gaza mas, para além desses conflitos,
haverá outras ameaças à estabilidade mundial: a pressão militar chinesa sobre
Taiwan, as contínuas provocações norte-coreanas, o acesso do Irão à bomba
atómica e a cooperação cada vez mais estreita entre Moscovo, Pequim, Teerão e
Pyongyang. Os ventos que sopram na Europa também parecem incertos, pois a pressão
das opiniões públicas começa a produzir efeitos e a gerar hesitações no prometido
apoio à Ucrânia. O ano de 2024 também vai assistir a mais de 70 actos
eleitorais por todo o mundo, incluindo a eleição presidencial nos Estados
Unidos, o que pode alterar o actual quadro geopolítico mundial. Porém, os
perigos que ameaçam 2024” não se ficam por aqui e a revista francesa ainda fala
na tensão no Azerbaijão, na crise Venezuela-Guiana, no eventual alastramento do
conflito do Médio Oriente, na progressão da extrema-direita europeia e nos
ataques jihadistas em vários países
africanos, incluindo Moçambique.
Lamentavelmente,
a revista só fala de guerras ou de possíveis guerras, quando o que precisamos é
que sejam abertos caminhos para a paz.
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