Nos últimos dias
têm-se multiplicado as declarações sobre o conflito entre Rússia e a Ucrânia,
destacando-se algumas propostas para que sejam iniciadas negociações de paz, o
que é reclamado por meio mundo, que bem sabe como o conflito pode alastrar e
atingir proporções catastróficas. Por isso, Putin e Zelensky têm que ser convencidos a
conversar.
Acontece que durante uma recente visita de Zelensky à Turquia, o
presidente Recep Tayyip Erdogan afirmou que
o seu país estava pronto para acolher uma cimeira de paz para “acabar com a
guerra através de negociações”, mas não terá sido bem-sucedido. Também o Papa voltou a falar na necessidade de encontrar a paz. Da mesma forma, numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, também a China
apelou às partes envolvidas para que construam gradualmente um consenso e explorem
conjuntamente soluções viáveis, pedindo negociações de paz directas com a
Rússia e oferecendo a sua ajuda para “construir pontes”. A China apelou
ao “diálogo directo” entre a Rússia e a Ucrânia com as partes à mesa de
negociações para pôr um ponto final no conflito que já vai no seu terceiro ano.
A edição dominical do diário chinês South China Morning Post que se
publica em Hong Kong, desenvolve hoje este assunto, salientando que neste conflito não há vencedores e que “todos os conflitos devem terminar
à volta da mesa de negociações”. Sobre esse assunto, o diplomata Geng Shuang,
enviado especial da China às Nações Unidas, acentuou que “quanto mais cedo
começarmos a conversar, mais cedo a paz chegará”.
Estas tentativas
para encontrar soluções para o conflito têm encontrado resistências, tanto da
parte russa como da parte ucraniana, porque ambos continuam a falar na derrota
do outro, embora ambos estejam a ser derrotados nesta guerra. Entretanto,
Zelensky continua a pedir cada vez mais armas, munições e dinheiro, enquanto
Putin continua a ocupar território alheio e a lançar drones sobre as cidades ucranianas. A situação é complexa e ameaça
a estabilidade mundial, pelo que se saúdam as iniciativas de paz da Turquia, da
China, da Santa Sé, da Suiça e de outros países.
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