Hoje à noite, na
cidade de Atlanta vai acontecer o primeiro confronto presencial da campanha
presidencial americana entre o candidato e actual presidente Joe Biden e o
candidato e ex-presidente Donald Trump. A América e o mundo estarão atentos às
palavras, aos gestos, às reacções e às gaffes
destes dois homens de 81 e 78 anos de idade, que nas eleições do dia 5 de
novembro de 2024 procuram ser escolhidos para dirigir a mais poderosa nação do
mundo, num tempo de grande perturbação, em que há quem afirme que estamos no
limiar de uma terceira guerra mundial.
O debate é
organizado pela estação televisiva CNN e, como já foi estudado pela academia, a
transmissão dos debates eleitorais tem um poderoso efeito sobre as opções do
eleitorado americano. Assim, ambos os candidatos aceitaram o convite da CNN para
um debate de 90 minutos que, inevitavelmente, incluirá dois intervalos
comerciais, tendo concordado em aceitar as regras e o formato do debate, que
ocorrerá sem a presença de público (para evitar aplausos ou apupos) e em que
haverá um só microfone ligado de cada vez (para garantir que não haja
interrupções, nem que os discursos se sobreponham).
Numa altura em
que a luta eleitoral em França está muito acesa, com os franceses a ir às urnas
no próximo domingo para escolher os 577 membros da sua Assembleia Nacional, o
jornal francês La Dépêche du Midi dedica a sua edição de hoje ao debate entre
Trump e Biden e à “nuit américaine”, mostrando como é importante para o futuro
do mundo.
A pouco mais de
quatro meses das eleições, as sondagens mais recentes mostram que os dois candidatos
estão tecnicamente empatados, com Joe Biden a ter 44% das intenções de voto e Donald
Trump a receber 43%, embora Joe Biden tenha aprovação negativa em 45 dos 50
estados americanos.
Neste contexto de incerteza, o debate desta noite é mesmo
muito importante.
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