terça-feira, 2 de julho de 2024

Costa só há um, o Diogo e mais nenhum

Que o António Costa, mais o Afonso Costa e o Gomes da Costa, mais todos os Costas do mundo, me desculpem, inclusive os Costas da minha família mas, depois do que vimos ontem, há que afirmar que “Costa só há um, o Diogo e mais nenhum”. Esta revelação começou a afirmar-se ontem no jogo contra a Eslovénia dos oitavos-de-final do Euro 2024, em que Diogo Costa fez uma defesa salvadora aos 115 minutos, quando o esloveno Sesko lhe surgiu isolado pela frente. Não tendo havido golos durante os 120 minutos de jogo, a decisão foi para os penaltis e Diogo Costa lá foi para a baliza para cumprir o seu papel, tendo defendido o primeiro, depois o segundo e, por fim, o terceiro. Nunca se vira nada como isto. Com intuição e com segurança, Diogo Costa defendeu tudo com “as mãos de Portugal”, como se lhe referiu o jornal A Bola. Não foi preciso defender mais porque os jogadores portugueses não falharam o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro penalti que marcaram. Depois de tanto sofrimento e tanta emoção desportivas, a selecção portuguesa estava apurada para os quartos-de-final do Euro 2024, em que defrontará a França.
Milhões de portugueses, excitados por longas horas de espaços televisivos, cansativos e repetitivos, apresentados por “jornalistas” medíocres e bajuladores, vibraram com as defesas de Diogo Costa e com a vitória portuguesa, que esteve tão comprometida.
Com 24 anos de idade, este atleta que nasceu em Rothrist, na Suiça, mas que cresceu em Santo Tirso, joga no F.C. Porto desde 2011 e, a partir de ontem, tornou-se o Costa mais conhecido e admirado de todos os Costas de Portugal.

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