Que o António
Costa, mais o Afonso Costa e o Gomes da Costa, mais todos os Costas do mundo,
me desculpem, inclusive os Costas da minha família mas, depois do que vimos
ontem, há que afirmar que “Costa só há um, o Diogo e mais nenhum”. Esta
revelação começou a afirmar-se ontem no jogo contra a Eslovénia dos oitavos-de-final
do Euro 2024, em que Diogo Costa fez uma defesa salvadora aos 115 minutos,
quando o esloveno Sesko lhe surgiu isolado pela frente. Não tendo havido golos
durante os 120 minutos de jogo, a decisão foi para os penaltis e Diogo Costa lá
foi para a baliza para cumprir o seu papel, tendo defendido o primeiro, depois
o segundo e, por fim, o terceiro. Nunca se vira nada como isto. Com intuição e
com segurança, Diogo Costa defendeu tudo com “as mãos de Portugal”, como se lhe
referiu o jornal A Bola. Não foi preciso defender mais porque os jogadores
portugueses não falharam o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro penalti que
marcaram. Depois de tanto sofrimento e tanta emoção desportivas, a selecção
portuguesa estava apurada para os quartos-de-final do Euro 2024, em que
defrontará a França.
Milhões de
portugueses, excitados por longas horas de espaços televisivos, cansativos e
repetitivos, apresentados por “jornalistas” medíocres e bajuladores, vibraram
com as defesas de Diogo Costa e com a vitória portuguesa, que esteve tão
comprometida.
Com 24 anos de
idade, este atleta que nasceu em Rothrist, na Suiça, mas que cresceu em Santo
Tirso, joga no F.C. Porto desde 2011 e, a partir de ontem, tornou-se o Costa
mais conhecido e admirado de todos os Costas de Portugal.
Sem comentários:
Enviar um comentário