A edição de hoje
do The
Wall Street Journal publica na sua primeira página uma notícia com o
título “Ukrainian Pilot Dies in F-16 Crash”, um facto que terá acontecido na
passada segunda-feira, mas que só foi revelado quatro dias depois, certamente
porque foi um duro golpe para as aspirações ucranianas.
A notícia
avançada por diferentes agências diz que “a Ucrânia perdeu o primeiro dos seus
caças F-16 de fabricação norte-americana durante o enorme ataque com mísseis e
drones da Rússia na segunda-feira, matando o piloto, tenente-coronel Oleksiy
Mes, um dos primeiros do país a ser qualificado para pilotar os caças
avançados”. As autoridades militares ucranianas “não acreditam que um erro do piloto esteja por trás do acidente” e também afirmaram que "não parece ter sido resultado de fogo russo".
A longa pressão
conduzida por Volodymyr Zelensky para que os seus aliados e amigos lhe cedessem
caças F-16 tinha sido bem sucedida e as primeiras unidades tinham chegado à
Ucrânia há poucas semanas, provenientes da Bélgica, Dinamarca, Países Baixos e
Noruega. Havia a expectativa de que os F-16 poderiam desequilibrar a balança
operacional a favor da Ucrânia, pelo que este acontecimento veio arrefecer os
ânimos belicosos de muita gente e mostrar que a solução do problema ucraniano
está na diplomacia, na negociação, no fim da destruição de vidas e bens, isto
é, no cessar-fogo e na paz entre russos e ucranianos, mas também veio mostrar
que aqueles que defendem o envolvimento de mais meios militares e até de tropas
europeias, estão errados.
Haverá ainda quem
pense que a guerra serve para solucionar algum problema?
Serve não para solucionar qualquer problemas mas sim a ganância dos fortíssimos lobbies do material de guerra, como referido no escrito anterior.
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