Hoje é dia de
Natal e, dada tradição e a solenidade do dia, não se publicaram jornais na
generalidade dos países onde predomina a religião cristã, embora os poucos
títulos publicados não deixassem de assinalar o festivo dia com notícia de
primeira página e adequada ilustração.
O Natal
celebra-se um pouco por todo o mundo desde tempos muito antigos e a sua
celebração foi-se renovando e adaptando ao longo do tempo, embora mantenha
aspectos simbólicos que são comuns a todas as regiões – os presépios, as
árvores de Natal, a ceia de Natal, as músicas de Natal e o cerimonial da troca
de presentes, uma tradição que se julga estar inspirada na oferta de presentes
feita a Jesus Cristo pelos Reis Magos que é relatada na Bíblia. Mais
recentemente nasceu a figura do Pai Natal, uma figura lendária nascida na
Lapónia e que vestida de vermelho, percorre o mundo na véspera de Natal num
trenó puxado por renas para entregar presentes às crianças do mundo inteiro.
Inspirado na
troca de presentes, a edição de hoje do Correio Braziliense é, cheia de
originalidade, pois destaca “o presente de Natal que os eleitores do DF querem
dos políticos”. A síntese das 14 respostas seleccionadas na primeira página é a
seguinte:
Espero que parem de roubar. Gostaria que honrassem a
palavra. Que tenham mais transparência. Que dêem mais atenção à saúde. Que
tenham moral e eficiência. Peço mais consciência e honestidade. Tenham vergonha
na cara. Menos corrupção e roubalheira. Mais investimento na saúde, transportes
e educação. Ouçam mais o que a população pede. Prestem atenção à segurança pública.
Roubem menos e façam mais. Quero o fim da impunidade e do voto secreto. Espero
que dêem prioridade à educação.
Seria bem interessante
que também se perguntasse aos eleitores portugueses que presente de Natal
querem dos políticos. As respostas seriam muito diferentes das que foram dadas em Brasília?
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