Nem a
problemática, nem os protagonistas da indústria da moda me interessam muito,
mas a frequência com que são tratados nos mass
media e as contínuas aparições das trabalhadoras da moda, sobretudo na
televisão e nas capas das revistas que estão penduradas nos quiosques, acabam
por produzir algum efeito, mesmo naqueles que, como eu, são mais avessos à moda
e às suas circunstâncias.
Acontece que, desde
há muitos anos, sou bombardeado pela figura de Sara Sampaio, uma jovem
portuense de 24 anos de idade que é trabalhadora da moda e que tem sido
promovida internacionalmente como modelo ou como supermodelo. Parece que ficou
conhecida depois de ganhar em 2007 um concurso chamado Cabelos Pantene, quando
ainda era adolescente e, depois, foi só avançar numa profissão que parece ser
muito exigente e muito competitiva. Naturalmente que teve sorte, que foi muito
ajudada e que passou a aparecer por todo o lado, porque é inteligente ou porque
tem tido um bom gestor de carreira. As revistas femininas e outras passaram a
informar o que ela faz e o que não faz. Por onde anda e por onde não anda. Quem
é ou quem não é o seu namorado. A sua notoriedade só é ultrapassada por alguns
futebolistas e a Judite de Sousa, a Catarina Furtado e a Bárbara Guimarães
devem roer-se de inveja desta miúda, até porque a sua fotografia não passa para além da TV Guia ou das revistas cor de rosa portuguesas.
Não é um tema que
me interesse muito, mas o facto de Sara Sampaio ser escolhida e paga para aparecer na capa
das grandes revistas internacionais de moda, leva-me a mostrar a capa da última
edição francesa da ELLE, a maior revista de
moda do mundo, que publica 42 edições em 60 países e que em França tem uma
circulação de um milhão de cópias.
A fama até parece
torná-la uma espécie de Cristiano Ronaldo de saias, embora ela nunca use essa peça de
vestuário, como se pode verificar nas suas galerias de fotos.
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