Desde que tomou
posse como Presidente da República, no dia 9 de Março, que Marcelo Rebelo de
Sousa tem mantido a corda esticada e actuado com o ritmo frenético que lhe
conhecemos desde há muitos anos. Em menos de dois meses, o Presidente Marcelo
mostrou como o indivíduo que antes dele ocupou o Palácio de Belém foi um enorme
erro de casting, ao mesmo tempo que
acumula pontos na escala da popularidade. Aqueles que há bem pouco tempo foram
afastados do poder e que a princípio esperavam que dele viesse um apoio
divisionista enganaram-se, porque Marcelo não tem alinhado no discurso do
bota-abaixo e tem procurado que o ambiente político melhore. Os portugueses,
mesmo os que nele não votaram, estão-lhe agradecidos pela inteligência e bom
senso com que tem conduzido a relação com o governo e a forma descomplexada como
tem reagido à tacanhez e à mediocridade do rapazola de Massamá e da sua cada vez
mais reduzida corte de acólitos. É verdade que os ventos fortes e as tempestades
virão mais tarde, mas o facto é que neste seu curto tempo de mandato, Marcelo
introduziu alegria e optimismo na vida política e social portuguesa, ao
contrário do que aconteceu com o Silva de Boliqueime.
Marcelo está de
visita a Moçambique, aparentemente sem as grandes comitivas do passado. O jornal
moçambicano O País destaca hoje essa visita na
sua primeira página e, perante as grandes dificuldades económicas e financeiras
por que passa o país e as ameaças de guerra, é bem possível que Marcelo Rebelo
de Sousa esteja a trabalhar para a paz em Moçambique. Sim, Marcelo não foi
revisitar praias e o que eu lhe posso desejar é que tenha sucesso nesta sua
discreta e importantíssima viagem.
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