A Espanha tem
estado concentrada na situação política que se vive na Catalunha e que todos os
dias regista novos episódios em que se torna evidente a perda de força das
teses soberanistas. Os independentistas terão a História pelo seu lado mas não
conseguem nenhum apoio internacional, estão ameaçados pelo caos económico e o
seu projecto político afasta-se claramente da Europa da solidariedade. A razão
começa a sobrepor-se à emoção e muitos começam a desmobilizar. Carles
Puigdemont e as suas coligações começam a fracturar-se, embora ainda não se
vislumbre a luz ao fundo do túnel quanto à solução da instabilidade na
Catalunha.
Entretanto, o
jornal El Correo que se publica na cidade de Bilbau, a capital da
província da Vizcaya, uma das três províncias da Comunidade Autónoma do País
Basco, não deixou de publicar hoje uma fotografia do seu mais conhecido ícone –
o Museu Guggenheim Bilbao, um museu de arte contemporânea que foi desenhado
pela equipa do arquitecto Frank Gehry e que foi inaugurado em 1997. A propósito do 20º
aniversário da sua inauguração, o Ayuntamiento de Bilbao, a Diputación de
Bizkaia e a Iberdrola encomendaram a uma empresa britânica um espectáculo de
luz, cor e som com cerca de 20 minutos de duração que está a ser apresentado até ao
próximo sábado, desde as 20.30 às 23.00 horas. O espectáculo intitula-se
“Reflexões”, é exibido sete vezes por dia e nele trabalhou uma equipa de cinquenta pessoas durante um ano, que é a mesma que foi responsável pelo vídeo inaugural dos Jogos Olímpicos de Londres. Segundo dizem as crónicas, o efeito é deslumbrante, embora torne intransitáveis as ruas mais próximas.
Curiosamente, nas
proximidades encontra-se o Paraninfo da Universidade do País Basco, uma obra do
arquitecto português Álvaro Siza Vieira que foi inaugurada em 2010.
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