O mundo tem
acompanhado com emoção e ansiedade o caso dos jovens que ficaram presos no complexo de cavernas de Tham Luang, que se estende
por cerca de 10 km sob uma montanha no norte da Tailândia, a uma profundidade variável
entre 800 e 1000 metros. Os 12 jovens praticantes de futebol, acompanhados pelo
seu treinador, entraram no complexo de cavernas no fim da tarde do dia 23 de
Junho, durante um passeio e foram surpreendidos por uma forte chuvada que
inundou o complexo. Nessa contrariedade, o grupo decidiu fugir pelos túneis até
se instalar num local seco a 4 km da entrada. Preocupada com o atraso do filho,
uma mãe deu o alarme. As autoridades pediram ajuda internacional e foram
iniciadas as buscas, tendo sido encontradas as bicicletas dos jovens na entrada
do complexo de cavernas, além de mochilas e sapatos.
Porém, os jovens só foram
encontrados no dia 2 de Julho, isto é, nove dias depois do seu desaparecimento,
por dois mergulhadores britânicos que conseguiram chegar à gruta onde estavam
os jovens, situada a cerca de 4 km da entrada. Para chegar até ao grupo, os
dois mergulhadores nadaram durante seis horas, num percurso sinuoso e estreito que
exige grande domínio das técnicas de natação e de mergulho. A partir de então
foi instalado um centro de operações numa câmara do complexo de cavernas
situado a 1700 metros de distância da entrada. Ontem foram resgatados quatro jovens
e hoje foi anunciado o resgate de mais quatro. A operação de grande dificuldade
e risco tem vindo a correr bem. O mundo quase respira de alívio perante esta
vitória da tenacidade e da persistência, mas também da coragem dos socorristas.
O impossível ou o milagre estão a acontecer.
Porém, para além da competência-coragem dos mergulhadores, o que mais impressiona nesta operação é a quantidade de especialistas de que Portugal dispõe neste domínio, que alimentam horas e horas nos canais televisivos. Até admira que não tenhamos enviado alguns destes luso-especialistas para a Tailândia.
Porém, para além da competência-coragem dos mergulhadores, o que mais impressiona nesta operação é a quantidade de especialistas de que Portugal dispõe neste domínio, que alimentam horas e horas nos canais televisivos. Até admira que não tenhamos enviado alguns destes luso-especialistas para a Tailândia.
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