No passado
fim-de-semana a cidade de Nova Iorque, tantas vezes coberta de neve no Inverno,
esteve sob uma invulgar onda de calor e a sofrer os efeitos das alterações climáticas. O jornal New York Post anunciou a
temperatura de 110ºF (43,3ºC), informando que o sábado foi o dia mais quente do
ano desde 2011. Por outro lado, o Daily News destacava que a cidade
estava a derreter e que o mercúrio dos termómetros passava para além dos 100ºF
(37,7ºC), tendo recorrido a uma frase popular para caracterizar o desespero dos
nova-iorquinos - “sun of a bitch” – que em português popularucho poderá ser
traduzido, entre outras traduções menos suaves, por “um calor do caraças”.
Na realidade, uma
onde de calor muito severo está a assolar o centro e a costa Leste dos Estados
Unidos e os termómetros têm registado temperaturas superiores a 40ºC, enquanto
as autoridades de Nova Iorque, Boston, Filadélfia, Baltimore e Washington
já decretaram o estado de emergência nas respectivas cidades. Muitos eventos
programados foram cancelados e as populações estão a ser avisadas quanto às
precauções que devem tomar.
Espera-se que o
Donald esteja na costa Leste e que, apesar de estar ao abrigo e no conforto do
ar condicionado, fique mais sensibilizado para reconsiderar e mudar de posição
em relação aos acordos de Paris de 2015 sobre a redução da emissão de gases de
estufa, a fim de travar o aquecimento global que afecta todo o planeta, como
agora se vê numa das regiões mais prósperas do mundo.
Em Junho de 2017
o Donald decidiu retirar-se dos acordos de Paris, mas pode ser que agora apanhe
uma caloraça das grandes e mude de ideias sob a pressão dos seus concidadãos, o que de resto aconteceu no Brasil onde a intenção declarada do Jair de abandonar os acordos de Paris foi contrariada pelos brasileiros. Oxalá!
Sem comentários:
Enviar um comentário