domingo, 8 de dezembro de 2019

Lisboa e as habituais decorações do Natal


Há três dias fotografei o Arco da Rua Augusta e as decorações natalícias que ornamentam aquela rua, cada vez mais movimentada sobretudo depois do turismo ter descoberto a cidade de Lisboa e a tornou num centro internacional de cosmopolitismo.
Os contrastes da fotografia agradam-me, bem como a simplicidade dos enfeites de Natal que se aproxima e a visão da estátua de Dom José I, mirando o estuário do rio Tejo, tudo sugerindo um ambiente calmo e acolhedor que, contudo, é só aparente. De facto, o movimento naquela rua é intenso como nas estações do metropolitano na hora de ponta. O turismo está a transformar a cidade e até induziu a modernização do comércio e o marketing/comunicação que a acompanha, pelo que a Rua Augusta se encheu de uma sinalética adaptada ao turista e de tabuleiros de pastéis de nata ou de pastéis de bacalhau com queijo, para além das muitas camisolas do Cristiano Ronaldo.
Nos últimos anos, o turismo tem estado a atingir níveis que se aproximam do insuportável, mas tem sido ele que tem sustentado o crescimento da economia portuguesa e tem apoiado a convergência com a média da União Europeia, daí resultando também que a prosperidade bateu à porta de muita gente. É um modelo de geometria variável e não se sabe quanto tempo vai durar.

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