segunda-feira, 26 de outubro de 2020

As acções das forças especiais no mar

A imprensa inglesa dá hoje grande destaque aos acontecimentos ocorridos a bordo do navio-tanque Nave Andromeda na noite de sábado, próximo da ilha de Wight. O navio de bandeira liberiana saíra do porto de Lagos, na Nigéria, com destino ao porto inglês de Southampton, mas quando se aproximava do porto de destino foram detectados alguns passageiros clandestinos a bordo que procuravam asilo no Reino Unido e que se tornaram violentos. 
Nessas circunstâncias, os 22 elementos da tripulação do Nave Andromeda resguardaram-se na chamada “cidadela” do navio onde se trancaram, tendo pedido auxílio às autoridades britânicas. Foram activados os serviços do Special Boat Service (SBS) e foi iniciada uma operação com aquela força especial, que envolveu quarenta militares e teve o apoio de quatro helicópteros da Royal Navy, dos quais cerca de dezasseis elementos do SBS desceram por uma corda rápida sobre o navio, apanhando de surpresa os passageiros clandestinos. A operação foi realizada a coberto da escuridão da noite e terá durado apenas nove minutos, tendo os sete passageiros clandestinos sido detidos e entregues à polícia de Hampshire. 
O jornal The Times foi um dos jornais que publicou na sua primeira página a fotografia do Nave Andromeda mas, mais do que o relato do que aconteceu, destacou a prontidão e eficiência do SBS, uma unidade treinada para missões de contraterrorismo e resgate de reféns em condições de grande dificuldade e risco.

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