quarta-feira, 28 de julho de 2021

Tóquio: enquanto há vida há esperança

Ao fim de sete dias de provas olímpicas em Tóquio, o medalheiro olímpico já regista 62 países que conquistaram medalhas, dos quais há 35 que já ganharam medalhas de ouro, mas nesse quadro veificamos que os atletas portugueses ainda não conquistaram qualquer medalha, o que muito desgosta os desportistas portugueses, um grupo em que ainda me incluo. Em contrapartida, os nossos irmãos brasileiros já conquistaram cinco medalhas olímpicas, enquanto os nossos vizinhos espanhóis andam eufóricos por terem conquistado três medalhas. Os seus êxitos olímpicos aparecem elogiados em todos os jornais e o jornal desportivo as dedica toda a sua primeira página a um David Valero que conquistou a medalha de bronze na prova de ciclismo MTB, tendo escolhido a palavra heróico para homenagear o atleta.
Embora não sendo uma potência desportiva mundial, seriam de esperar outros resultados dos atletas portugueses, até porque parece não lhe terem faltado apoios para a sua preparação. Porém, como são 46 as modalidades que estão em prova e, apesar de não termos tradição de grandes sucessos nas disputas olímpicas, ainda continuamos a alimentar a esperança de voltar a ver algum compatriota a subir ao lugar mais alto do pódio como aconteceu com Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Nelson Évora, os únicos campeões olímpicos portugueses.
Estamos a chegar a meio dos Jogos Olímpicos e como diz o ditado popular… enquanto há vida há esperança. 

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