Uma nova variante
do coronavírus foi identificada na África do Sul no dia 24 de Novembro e, mesmo
antes de se saber a sua causa ou a sua gravidade, deu origem a uma enorme
preocupação mundial e a uma generalizada restrição de viagens em todo o mundo.
Porém, as apreensões não são apenas de natureza sanitária, pois também são de
natureza económica por afectarem alguns sectores como o turismo.
Dois dias depois
da sua detecção, a Organização Mundial de Saúde (OMS) identificou essa variante
e designou-a como variante B.1.1.529 ou variante Ómicron, como passou a ser formalmente conhecida, mas também
informou que pode levar semanas a saber-se a sua natureza e gravidade, mas um
alto responsável da OMS já veio declarar que “é mais transmissível, mais
virulento e foge das vacinas”.
Aos poucos,
alguns países declararam ter detectado a doença, entre os quais o Reino Unido,
a Holanda, a Alemanha e Portugal, mas esse número de países onde foi detectada
variante tem vindo a aumentar. Anteontem o jornal novaiorquino Newsday
informava sobre o aparecimento do primeiro caso de Ómicron nos Estados Unidos, que assim se tornaram no 24º país a
confirmar a detecção dessa variante do vírus. Depois, também a Austrália e o
Brasil já anunciaram o aparecimento do vírus.
Entretanto, em
Portugal já se detectaram 38 casos da variante Ómicron e os internamentos em unidades de cuidados intensivos
regista uma “tendência fortemente crescente”, segundo as autoridades de saúde. Tenhamos
todos os cuidados e sigamos as regras que já tínhamos usado antes, mas não restam dúvidas que a insegurança sanitária
regressou.
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