A luta política e
a procura do poder acontecem em todos os regimes e em todo o mundo, embora com
intensidades variáveis. No caso dos Estados Unidos, bem nos lembramos da última
eleição presidencial de 2020 em que Donald Trump, o presidente então em
exercício, não aceitou a derrota na disputa com Joe Biden, o candidato do
Partido Democrata.
Agora, com as próximas
eleições presidenciais já marcadas para o dia 5 de Novembro de 2024, a
política americana começa a movimentar-se. O presidente Joe Biden já anunciou
que pretende recandidatar-se numa altura em que contará 82 anos de idade, mas a
maioria dos eleitores democratas entendem que o Partido Democrata devia nomear
um outro candidato. No que respeita a Donald Trump e embora ainda não tenha
anunciado a sua intenção de se candidatar, a maioria dos Republicanos também
deseja um outro candidato, apesar das sondagens indicarem que Trump baterá
Biden, se ambos disputarem a presidência. Parece, portanto, que o eleitorado
não quer Biden nem Trump e há muitas vozes a defender uma terceira via.
Entretanto, o
Departamento de Justiça tem estado a investigar o paradeiro de alguma
informação classificada como ultrasecreta, que Trump levou para a sua mansão de
Mar-a-Lago, no estado da Florida, depois de deixar a Casa Branca. O jornal Daily
News chamou-lhe “o esconderijo secreto de Donald”. O FBI foi mandatado
para efectuar buscas na referida mansão e “apreendeu onze conjuntos de
documentos”, cujo conteúdo “pode causar danos excepcionalmente graves à
segurança nacional dos Estados Unidos”, mas Trump nega quaisquer
irregularidades e afirma que os documentos em causa não eram classificados. Uns
aproveitam para demonstrar que Trump não pode voltar a ser presidente e outros
condenam as buscas e afirmam que se trata de perseguição política.
Independentemente do caso cujos contornos são pouco conhecidos, o facto é que a
campanha eleitoral de 2024 para a Casa Branca já começou.
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