sábado, 6 de julho de 2024

O Euro 2024 terminou para Portugal

Ontem em Hamburgo estiveram frente a frente as selecções de Portugal e da França para disputar um lugar nas meias-finais do Euro 2024. Durante 120 minutos o jogo foi equilibrado, muito equilibrado, mas nenhuma das equipas marcou golo. Seguiu-se a lotaria dos penaltis, a mesma lotaria que nos permitira ultrapassar a Eslovénia. Tudo podia acontecer e nenhuma das equipas merecia perder.
João Félix acertou no poste, Diogo Costa não fez nenhum milagre, a França acertou nos cinco penaltis e Portugal, que estava entre os oito melhores, não passou ao grupo dos quatro melhores. C’est fini, como diz o título da edição de hoje do jornal O Jogo.
Um outro jornal desportivo português escreveu que houve falta de pontaria e que a selecção esteve “seis horas sem marcar”. É verdade. A equipa portuguesa marcou um golo à República Checa (Francisco Conceição) e dois golos à Turquia (Bernardo Silva e Bruno Fernandes), aproveitou dois auto-golos dos adversários, mas não marcou qualquer golo à Geórgia, nem à Eslovénia, nem à França.
O futebol é uma arte que deve ser representada por artistas de excelência, como são os jogadores portugueses, mas nessa representação artística não podem faltar os golos que são a parte mais emocionante do espectáculo. Muitas vezes, os jogadores portugueses parecem esquecer esse axioma e parecem satisfazer-se com a continuada e inconsequente troca da bola de uns para os outros. Os jogadores portugueses são habilidosos e experientes como poucos, são temidos pelos adversários, mas depois esquecem-se de rematar para fazer golo.
Como disse o seleccionador português Roberto Martinez, “o futebol pode ser cruel”. Desta vez foi mesmo cruel, pois uma equipa onde está a élite do futebol europeu, ficou pelo caminho porque, entre outros erros e adversidades, houve um João Félix que acertou no poste

2 comentários:

  1. O apoio do além esbarrou no poste ... julgo que acabou uma era, a de Ronaldo e Pepe.

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