Ontem em Hamburgo
estiveram frente a frente as selecções de Portugal e da França para disputar um
lugar nas meias-finais do Euro 2024. Durante 120 minutos o jogo foi
equilibrado, muito equilibrado, mas nenhuma das equipas marcou golo. Seguiu-se
a lotaria dos penaltis, a mesma lotaria que nos permitira ultrapassar a
Eslovénia. Tudo podia acontecer e nenhuma das equipas merecia perder.
João Félix
acertou no poste, Diogo Costa não fez nenhum milagre, a França acertou nos cinco
penaltis e Portugal, que estava entre os oito melhores, não passou ao grupo dos
quatro melhores. C’est fini, como diz
o título da edição de hoje do jornal O Jogo.
Um outro jornal
desportivo português escreveu que houve falta de pontaria e que a selecção
esteve “seis horas sem marcar”. É verdade. A equipa portuguesa marcou um golo à
República Checa (Francisco Conceição) e dois golos à Turquia (Bernardo Silva e
Bruno Fernandes), aproveitou dois auto-golos dos adversários, mas não marcou
qualquer golo à Geórgia, nem à Eslovénia, nem à França.
O futebol é uma
arte que deve ser representada por artistas de excelência, como são os
jogadores portugueses, mas nessa representação artística não podem faltar os
golos que são a parte mais emocionante do espectáculo. Muitas vezes, os jogadores
portugueses parecem esquecer esse axioma e parecem satisfazer-se com a
continuada e inconsequente troca da bola de uns para os outros. Os jogadores
portugueses são habilidosos e experientes como poucos, são temidos pelos
adversários, mas depois esquecem-se de rematar para fazer golo.
Como disse o
seleccionador português Roberto Martinez, “o futebol pode ser cruel”. Desta vez
foi mesmo cruel, pois uma equipa onde está a élite do futebol europeu, ficou
pelo caminho porque, entre outros erros e adversidades, houve um João Félix que
acertou no poste…
O apoio do além esbarrou no poste ... julgo que acabou uma era, a de Ronaldo e Pepe.
ResponderEliminarE a do felinhos vaidoso
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