O Diário
de Notícias anunciava na sua edição de hoje que “Guterres vai a votos
frente a candidata de última hora”. Depois de ter vencido as cinco primeiras
votações para a escolha do novo secretário-geral das Nações Unidas realizadas
entre os 15 membros do Conselho de Segurança, o candidato António Guterres cuja
candidatura para aquele cargo foi proposta em Fevereiro pelo governo português,
foi confrontado com o aparecimento de uma nova candidatura, protagonizada pela
búlgara Kristalina Georgieva com o apoio do seu governo, da chanceler Merkel e da
Comissão Europeia.
Muita gente que apoiava
a candidatura de Guterres, incluindo muitos comentadores, criticaram o
aparecimento tardio de Georgieva e começaram a imaginar negociações de bastidores,
sobretudo entre os membros permanentes do Conselho de Segurança, de que poderia
resultar a eleição de um outro candidato. Nessas circunstâncias, as características
pessoais e a experiência política de António Guterres podiam deixar de
impressionar o Conselho de Segurança, como acontecera até então.
Hoje a meio da
tarde a notícia chegou: António Gueterres
venceu a sexta votação dos membros do Conselho de Segurança, sem ter tido
nenhum veto dos seus membros permanentes.
Pouco depois, o
embaixador russo Vitaly Churkin, rodeado pelos embaixadores
dos outros membros do Conselho de Segurança afirmou: "Hoje, depois da nossa sexta votação, temos um favorito
claro e o seu nome é António Guterres. Decidimos avançar para um voto formal
amanhã de manhã e esperamos fazê-lo por aclamação".
Foi a vitória de António Guterres e do governo português, num
processo em que todos se uniram em torno de um homem exemplar (excepto um tal Mário
David e mais alguns rapazolas que andam por Bruxelas), mas que também foi a afirmação do prestígio de que Portugal goza no
mundo como país culturalmente aberto e amante da paz e do progresso.
Eu sou daqueles que acham que é bom para o nosso país que o
secretário-geral da ONU seja um português! Estou orgulhoso. Parabéns e boa sorte!
O homem bem merece parabéns. É um orgulho para todos os portugueses. Coitados dos barrosos e dos goldman sacks.
ResponderEliminarO nosso orgulho atinge de vez em quando os píncaros com estes enormes Portugueses, verdadeiros exemplos de Homens de carácter, de humanismo, de humildade na sua grandeza. É pena é serem tão poucos.
ResponderEliminarOs pequeninos, esses vão ficando pelos cantos obscuros da história.