Faleceu no dia 12 de Setembro em São
Mateus, a freguesia da ilha do Pico onde nasceu em 1924, aquele que foi o
último bispo português de Macau. Chamava-se Arquimínio Rodrigues da Costa e
tinha 92 anos de idade. Na sua última edição, o semanário O Clarim que se publica
em português e que é propriedade da Diocese de Macau, homenageia o seu antigo
Bispo, classificando-o como “diplomata, inteligente e amigo”.
Ainda adolescente foi para Macau para frequentar o seminário de S. José, onde foi ordenado sacerdote e onde
veio a ser professor. Depois de um período de férias nos Açores, de onde
estivera ausente entre 1938 e 1956, seguiu para Roma onde frequentou o curso de
direito canónico na Pontifícia Universidade Gregoriana, aí concluindo a sua
licenciatura em 1959.
De regresso a Macau retomou as suas
funções docentes e em 1962 tornou-se reitor do seminário de S. José. Segundo uma nota da
diocese de Macau era um “professor competentíssimo, um sacerdote cheio de
humildade e um poliglota, com destaque para o mandarim e o cantonense, em que
fala e prega fluentemente”. Devido à ausência do respectivo titular, em 1963
foi nomeado governador do Bispado de Macau, mas em 1976 foi elevado à dignidade episcopal pelo Papa Paulo VI e foi nomeado definitivamente Bispo de Macau.
Dom Arquimínio Rodrigues da Costa serviu no território de Macau duas comunidades culturalmente heterogéneas durante cerca de cinquenta anos e teve o apreço e o reconhecimento dos macaenses e das autoridades portuguesas. Em 1988 pediu a sua resignação e pouco tempo depois fixou residência na sua ilha do Pico, ocupando-se nas tarefas de recuperação do seu património familiar em São Mateus e na cooperação com a igreja local.
Era um dos cincos Bispos naturais da ilha do Pico que, ao longo do século XX, serviram a igreja católica em Goa, Macau e Timor. Dezassete dias depois do seu falecimento aqui fica registado um louvor à sua acção missionária.
Dom Arquimínio Rodrigues da Costa serviu no território de Macau duas comunidades culturalmente heterogéneas durante cerca de cinquenta anos e teve o apreço e o reconhecimento dos macaenses e das autoridades portuguesas. Em 1988 pediu a sua resignação e pouco tempo depois fixou residência na sua ilha do Pico, ocupando-se nas tarefas de recuperação do seu património familiar em São Mateus e na cooperação com a igreja local.
Era um dos cincos Bispos naturais da ilha do Pico que, ao longo do século XX, serviram a igreja católica em Goa, Macau e Timor. Dezassete dias depois do seu falecimento aqui fica registado um louvor à sua acção missionária.