Uma das mais interessantes iniciativas
que estão a assinalar a passagem do 40º aniversário do 25 de Abril foi a
publicação de uma antologia poética de Manuel Alegre, que reúne 29 dos seus
mais simbólicos poemas, dos quais 19 foram escritos e publicados antes de 1974.
Chama-se País de Abril, tem uma
tiragem inicial de 10 mil exemplares e, por acordo entre o autor e a editora
Dom Quixote, o seu preço de venda é de apenas 5 euros, por forma a ter uma
difusão muito alargada.
A antologia inclui alguns dos mais premonitórios poemas da Praça da Canção (1964) e d’O Canto e as Armas (1967), os livros de Manuel Alegre que inspiraram uma geração que alinhou nos movimentos de oposição ao Estado Novo, que foi moblizada para a guerra colonial ou que escolheu os caminhos do exílio, mas que se reencontrou na madrugada libertadora de 25 de Abril de 1974. Muitas vezes, a poesia de Manuel Alegre antecipou os acontecimentos, como simbolicamente acontece em Poemarma, em que o poeta parece ter antecipado em dez anos, a madrugada vitoriosa de 25 de Abril de 1974:
"Que o poema seja microfone e fale/ uma noite destas de repente às três e tal/ para que a lua estoire e o sono estale/ e a gente acorde finalmente em Portugal".
Muitos dos poemas de Manuel Alegre foram musicados e recitados em múltiplas sessões pelo país, sobretudo por Adriano Correia de Oliveira, José Afonso, Luís Cília, Francisco Fanhais e Manuel Freire, entre muitos outros, que levaram a poesia até às pessoas, sendo de salientar que Amália Rodrigues foi, também, uma das vozes que cantou Manuel Alegre.
A publicação desta antologia é um acontecimento cultural relevante e uma das mais simbólicas iniciativas das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril.
A antologia inclui alguns dos mais premonitórios poemas da Praça da Canção (1964) e d’O Canto e as Armas (1967), os livros de Manuel Alegre que inspiraram uma geração que alinhou nos movimentos de oposição ao Estado Novo, que foi moblizada para a guerra colonial ou que escolheu os caminhos do exílio, mas que se reencontrou na madrugada libertadora de 25 de Abril de 1974. Muitas vezes, a poesia de Manuel Alegre antecipou os acontecimentos, como simbolicamente acontece em Poemarma, em que o poeta parece ter antecipado em dez anos, a madrugada vitoriosa de 25 de Abril de 1974:
"Que o poema seja microfone e fale/ uma noite destas de repente às três e tal/ para que a lua estoire e o sono estale/ e a gente acorde finalmente em Portugal".
Muitos dos poemas de Manuel Alegre foram musicados e recitados em múltiplas sessões pelo país, sobretudo por Adriano Correia de Oliveira, José Afonso, Luís Cília, Francisco Fanhais e Manuel Freire, entre muitos outros, que levaram a poesia até às pessoas, sendo de salientar que Amália Rodrigues foi, também, uma das vozes que cantou Manuel Alegre.
A publicação desta antologia é um acontecimento cultural relevante e uma das mais simbólicas iniciativas das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril.
Sem comentários:
Enviar um comentário