quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

O Donald "avança" com a Donroe Doctrine

Numa mensagem ao Congresso dos Estados Unidos proferida em 1823, o presidente James Monroe definiu os pontos essenciais da política americana contra a interferência europeia no continente americano. Esses princípios ficaram consagrados na história como a Doutrina Monroe e estabeleciam que os países do continente americano “não podem ser susceptíveis de colonização por nenhuma potência europeia”, ou mais simplesmente, anunciavam a "América para os americanos". 
Nos finais do século XIX, os Estados Unidos tornaram a Doutrina Monroe num instrumento do seu imperialismo e passaram a intervir militar, política e economicamente um pouco por todo o continente e, sobretudo, na região das Caraíbas. Assim nasceu o conceito de “quintal dos Estados Unidos”, significando a sua área de influência e de interesse estratégico na América Latina. Depois da 2ª Guerra Mundial este conceito evoluiu e os interesses dos Estados Unidos tornaram-se globais.
Agora, ainda antes de assumir a presidência dos Estados Unidos, veio o Donald Trump mostrar apetência pela compra da Gronelândia (our land), pela anexação do Canadá (51st state), pela ocupação do canal do Panamá (Panamaga) e pela mudança de nome do Golfo do México (Gulf of America).
A edição de hoje do jornal New York Post chama Donroe Doctrine a estes apetites, ou a esta Trump’s vision for the hemisphere, isto é, a esta mistura da Doutrina Monroe com as ideias do Donald.
Assim vão as coisas, ainda antes que Donald Trump tome posse e ocupe a Casa Branca.

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