A imprensa mundial tem destacado um estudo da consultora britânica CEBR que conclui que, em finais de 2011, o Brasil deve superar a Grã-Bretanha e tornar-se a sexta maior economia do mundo.
Muito justamente, o Brasil entusiasma-se com a notícia!
Esta histórica alteração é mais um sinal do reposicionamento mundial e da mudança dos centros de decisão que se estão a verificar, sendo atribuida aos efeitos da crise financeira de 2008 e à crise económica que persistem na Grã-Bretanha, em contraste com o boom vivido no Brasil que está a colocar a sua economia a seguir às dos Estados Unidos, França, Alemanha, Japão e China.
O Brasil é reconhecido como uma potência mundial nos domínios da agricultura e dos recursos naturais, mas também na actividade industrial, tendo desencadeado uma verdadeira escalada de prosperidade económica nas últimas três décadas, embora subsistam grandes problemas sociais. Com a descoberta de enormes jazidas de petróleo e gás natural na bacia de Santos, as perspectivas da economia brasileira têm melhorado ainda mais.
Em paralelo com a explosão da economia brasileira que se está a tornar numa locomotiva da economia global, também a imagem do país se vem alterando e a deixar de ser associada apenas ao futebol, ao carnaval, às boas praias e às favelas sujas e pobres. O Mundial de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 a realizar no Rio de Janeiro, já são a consequência da nova imagem internacional do Brasil, das suas capacidades organizativas e do seu prestígio.
E por cá? Num quadro tão desanimador, os portugueses emigram. Vão para a Suiça ou para Angola. Mas não só. Só o Brasil concedeu mais de 52 mil vistos de residência nos primeiros seis meses deste ano.
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