Neste domingo disputou-se a final do Campeonato da Europa de ténis
de mesa por equipas e a selecção portuguesa venceu a selecção alemã por 3-1,
conquistando pela primeira vez o título.
O funchalense Marcos Freitas começou a
brilhar ao vencer Steffen Mengel no primeiro jogo por 3-0, mas João Pedro
Monteiro perdeu com Timo Boll e o encontro ficou empatado em 1-1. Seguiu-se
Tiago Apolónia que venceu Dimitrij Ovtcharov por 3-1 e colocou o resultado em
2-1. O embate final entre Marcos Freitas e Timo Boll, respectivamente o nº 5 e
o nº 2 do ranking europeu, foi espectacular e a inesperada vitória portuguesa
fez explodir de alegria o pavilhão do Parque das Nações e os jogadores. Não era para menos, porque
a selecção alemã não é apenas a nº 1 do
ranking europeu, mas tinha sido campeã europeia ininterruptamente desde
2007 e é, actualmente, a equipa vice-campeã do mundo.
É muito raro que os nossos atletas sejam campeões europeus de
qualquer coisa e, no corrente ano, parece-me que só o remador Pedro Fraga tinha conseguido
esse título, para além daquele singular caso que é a canoagem, em que este ano foram obtidas 18 medalhas em Europeus e Mundiais. Por isso, num ano de má memória desportiva, com fracassos no
Mundial de Futebol e apenas alguns bons resultados internacionais na canoagem, no remo e
no ciclismo, este resultado no ténis de mesa é digno de aplauso, pois significa
muito talento e muito trabalho.