A situação que se
vive no Médio Oriente desde o dia 7 de outubro de 2023, de forma especial na
Faixa de Gaza, continua a ser muito preocupante, porque não se enquadra no
legítimo direito de defesa dos israelitas como resposta ao ataque que lhes foi
feito pelo Hamas, mas configura-se como uma tentativa de genocídio do povo
palestiniano.
Apesar do apelo internacional para contenção, os israelitas preparam-se para atacar Rafah e
para destruir o que resta de Gaza, enquanto Benjamin Netanyahu se comporta cada
vez mais como um tirano cruel que faz o que quer e que não escuta o seu próprio
povo, nem a comunidade internacional, nem os seus aliados que, com grande
hipocrisia, lhe continuam a fornecer armamento. Um pouco por todo o mundo tem
havido grandes manifestações de repúdio pelos excessos israelitas e de
solidariedade para com o povo palestiniano, que é uma entidade diferente do
Hamas.
A condenação da
violência israelita contra os palestinianos também chegou aos Estados Unidos e
a vastos sectores da sociedade americana, incluindo os meios universitários.
Assim aconteceu na Universidade de Harvard, localizada no estado de
Massachusetts e próximo de Boston, que é a mais antiga universidade americana e
uma das mais prestigiadas universidades do mundo. No passado sábado, alguns
grupos de estudantes dirigiram-se para o átrio onde está a estátua de John
Harvard, o fundador da universidade, tendo hasteado a bandeira palestiniana no
local onde habitualmente está içada a bandeira americana.
Na sua edição de hoje
o jornal New York Post relata este incidente e informa que os serviços
da universidade retiraram a bandeira da Palestina, mas destaca que “cenas
semelhantes ocorreram em campus universitários em todos os Estados Unidos,
incluindo a Universidade de Columbia em Nova Iorque e outras universidades”.
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