segunda-feira, 29 de abril de 2024

Cresce a contestação à violência israelita

A situação que se vive no Médio Oriente desde o dia 7 de outubro de 2023, de forma especial na Faixa de Gaza, continua a ser muito preocupante, porque não se enquadra no legítimo direito de defesa dos israelitas como resposta ao ataque que lhes foi feito pelo Hamas, mas configura-se como uma tentativa de genocídio do povo palestiniano.
Apesar do apelo internacional para contenção, os israelitas preparam-se para atacar Rafah e para destruir o que resta de Gaza, enquanto Benjamin Netanyahu se comporta cada vez mais como um tirano cruel que faz o que quer e que não escuta o seu próprio povo, nem a comunidade internacional, nem os seus aliados que, com grande hipocrisia, lhe continuam a fornecer armamento. Um pouco por todo o mundo tem havido grandes manifestações de repúdio pelos excessos israelitas e de solidariedade para com o povo palestiniano, que é uma entidade diferente do Hamas.
A condenação da violência israelita contra os palestinianos também chegou aos Estados Unidos e a vastos sectores da sociedade americana, incluindo os meios universitários. Assim aconteceu na Universidade de Harvard, localizada no estado de Massachusetts e próximo de Boston, que é a mais antiga universidade americana e uma das mais prestigiadas universidades do mundo. No passado sábado, alguns grupos de estudantes dirigiram-se para o átrio onde está a estátua de John Harvard, o fundador da universidade, tendo hasteado a bandeira palestiniana no local onde habitualmente está içada a bandeira americana. 
Na sua edição de hoje o jornal New York Post relata este incidente e informa que os serviços da universidade retiraram a bandeira da Palestina, mas destaca que “cenas semelhantes ocorreram em campus universitários em todos os Estados Unidos, incluindo a Universidade de Columbia em Nova Iorque e outras universidades”.

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