Na sua edição de
hoje, o JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias destaca a figura de Mário
Soares e associa-lhe duas palavras que são mágicas: Liberdade e Cultura.
Nasceu em Lisboa
no dia 7 de dezembro de 1924 e, se fosse vivo, faria 100 anos de idade dentro
de alguns dias, pelo que aquele semanário lhe dedicou parte da sua edição de
hoje, acentuando as suas facetas de líder político e de homem de cultura.
Com as suas
virtudes e os seus defeitos, Mário Soares foi um activo combatente contra a
Ditadura, uma das mais importantes figuras da construção do nosso regime
democrático e, muitas vezes, foi o rosto externo do novo Portugal.
Depois de muitos
anos de perseguições e prisões, em Abril de 1974 encontrava-se exilado em Paris
quando nasceu “o dia inicial, inteiro e limpo”. Regressou imediatamente a
Portugal e, primeiro pelo seu exemplo de corajoso lutador pela liberdade e,
depois, pela legitimidade do voto popular, tornou-se uma figura central da vida
política portuguesa, integrando governos provisórios, sendo o 1º Ministro do I
Governo Constitucional (1976-1978) e Presidente da República (1986-1996).
Mário Soares
despertou o entusiasmo de multidões e teve muitos apoiantes, mas também teve
muitos críticos, mas os portugueses reconhecem e não esquecem que se conduziu
com coragem e coerência em defesa da Liberdade e da Democracia.
Ao destacar a
efeméride que se aproxima, que é o centenário natalício de Mário Soares, o JL –
Jornal de Letras, Artes e Ideias toma a dianteira evocativa num país em
que há demasiadas celebrações históricas, mas que nem sempre são justas e
consensuais, pois só fazem sentido se servirem para unir e não para dividir.
As comemorações
que recordarão Mário Soares serão organizadas e dinamizadas pela Comissão de
Coordenação das Comemorações do Centenário, realizam-se a partir do dia 7 de
dezembro de 2024 e prolongam-se até ao final de 2025, concretizando-se através
de um programa muito diversificado, descentralizado e pedagógico.
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