A edição de hoje
do jornal The Guardian publica uma fotografia aérea do território de Gaza
a toda a largura da sua primeira página e, como título, escolheu a frase:
“Vista do ar, Gaza é como o rescaldo do apocalipse”. A utilização da palavra apocalipse diz tudo sobre a crueldade do
extremismo israelita e a gravidade da situação que está transformada num verdadeiro
crime contra a humanidade, cujo responsável é Benjamin Netanyahu, que bem pode
ser baptizado como “o carniceiro de Telavive”.
Hoje, também o The Wall Street Journal (WSJ) informava, com destaque de primeira página, que “muitos israelitas questionam a moralidade
da continuada guerra na Faixa de Gaza”, acrescentando que “os protestos e as
críticas a Netanyahu vêm aumentando em paralelo com a crise humanitária”.
Apesar da questão
israelo-palestiniana dever ser analisada com cuidados redobrados devido à propaganda e à desinformação de ambas as partes, estas informações têm toda a
credibilidade e mostram o extremismo de Netanyahu e a destruição completa que,
sob as suas ordens, foi feita num território com o pretexto de libertar reféns
e acabar com o movimento Hamas. Estão contabilizadas mais de 60.000 mortes,
todos os dias morrem palestinianos sob os bombardeamentos israelitas ou com
fome, enquanto o monstro a quem o TPI emitiu ordem de prisão por crimes contra
a humanidade e crimes de guerra, continua na sua criminosa acção de vingança e
extermínio, com o silêncio do mundo ocidental, ou mesmo com o seu apoio.
Segundo o WSJ, diversas organizações de direitos humanos israelitas, bem como
um antigo director da Mossad, acusam Netanyahu de genocídio, mas as lideranças
europeias parecem não ver isso.
No meio desta
vergonha que é o comportamento irresponsável, leviano e cobarde de muitos
líderes europeus, pouco mais podemos fazer que mostrar solidariedade para com
aqueles que estão a ser mortos diariamente pela fome e pelas bombas.
Sem comentários:
Enviar um comentário