terça-feira, 23 de dezembro de 2025

França vai mostrar mais músculo em 2038

A França é o maior país da União Europeia em área e o terceiro maior do continente europeu, só superado pela Rússia e pela Ucrânia, sendo também a segunda maior economia da União Europeia e a sétima do mundo, destacando-se nos sectores da agricultura, aeroespacial, moda e turismo. O país costuma ser considerado o berço da moderna cultura europeia e a cidade de Paris continua a ser a classificada como a Cidade-Luz, pelo seu património, pela sua história e pelo seu luxo, daí resultando que os quase 70 milhões de franceses continuem com o seu chauvinismo de origem napoleónica, ou com um exagerado nacionalismo, considerando-se superiores aos outros europeus.
Porém, a França acumulou muitas derrotas nos últimos dois séculos nas suas guerras com os ingleses, os russos, os alemães, os vietnamitas, os argelinos e outros, mas através de Emmanuel Macron – que não tem o prestígio de Charles de Gaulle, nem de François Mitterrand – tudo faz para ter um estatuto de liderança europeia, o que os alemães e os ingleses não lhe facilitam.
No actual contexto mundial de quase-guerra-fria, o presidente Emmanuel Macron afirmou que “nesta era de predadores precisamos de ser fortes para sermos temidos” e tomou a decisão de mandar construir um porta-aviões “para a França mostrar os seus músculos” e para substituir o porta-aviões Charles de Gaulle, que está ao serviço desde 1994. O novo porta-aviões estará pronto em 2038 e custará 10 mil milhões de euros, o que está a causar muita controvérsia, segundo anuncia a edição de hoje do jornal La Dépêche du Midi.

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