A França é o
maior país da União Europeia em área e o terceiro maior do continente europeu,
só superado pela Rússia e pela Ucrânia, sendo também a segunda maior economia
da União Europeia e a sétima do mundo, destacando-se nos sectores da
agricultura, aeroespacial, moda e turismo. O país costuma ser considerado o
berço da moderna cultura europeia e a cidade de Paris continua a ser a classificada
como a Cidade-Luz, pelo seu património, pela sua história e pelo seu luxo, daí resultando
que os quase 70 milhões de franceses continuem com o seu chauvinismo de origem
napoleónica, ou com um exagerado nacionalismo, considerando-se superiores aos
outros europeus.
Porém, a França
acumulou muitas derrotas nos últimos dois séculos nas suas guerras com os
ingleses, os russos, os alemães, os vietnamitas, os argelinos e outros, mas
através de Emmanuel Macron – que não tem o prestígio de Charles de Gaulle, nem
de François Mitterrand – tudo faz para ter um estatuto de liderança europeia, o
que os alemães e os ingleses não lhe facilitam.
No actual
contexto mundial de quase-guerra-fria, o presidente Emmanuel Macron afirmou que
“nesta era de predadores precisamos de ser fortes para sermos temidos” e tomou a decisão
de mandar construir um porta-aviões “para a França mostrar os seus músculos” e para
substituir o porta-aviões Charles de
Gaulle, que está ao serviço desde 1994. O novo porta-aviões estará pronto
em 2038 e custará 10 mil milhões de euros, o que está a causar muita
controvérsia, segundo anuncia a edição de hoje do jornal La Dépêche du Midi.

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