Faleceu ontem, com
87 anos de idade, o homem que durante mais de 42 anos dirigiu o Futebol Clube do
Porto (FCP) e, por isso, o clube e a cidade do Porto estão de luto. Chamava-se
Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa.
Eleito pela
primeira vez em 1982, soube imprimir uma dinâmica à gestão do seu clube e à
prática competitiva das suas equipas das diversas modalidades desportivas,
conseguindo muitos êxitos que colocaram o FCP no topo dos grandes clubes
portugueses e mundiais. Dizem as notícias publicadas que os portistas
festejaram 2.591 conquistas desportivas durante a presidência de Pinto da
Costa, levando o FCP a sagrar-se Campeão da Europa e do Mundo em várias
modalidades e escalões.
A presidência de Pinto da Costa fez do FCP o clube
português com mais títulos oficiais no futebol, ao vencer 23 Campeonatos
Nacionais, 22 Supertaças, 15 Taças de Portugal, duas Taças Intercontinentais,
uma Taça dos Clubes Campeões Europeus e outra Liga dos Campeões, uma Taça UEFA
e uma Liga Europa, uma Supertaça Europeia e uma Taça da Liga. A notoriedade da cidade do Porto
cresceu em ligação com a notoriedade do FCP e da gestão desportiva de Pinto da
Costa, que se tornou uma figura representativa da cidade do Porto e da região
norte do país.
A notícia da morte do antigo presidente
do FCP encheu as páginas dos jornais, tanto desportivos como generalistas, mas
também ocupou largas horas da programação de todos os canais televisivos, em
que foram destacadas as suas qualidades de líder carismático e gestor desportivo, mas também a sua inteligência e
o seu elevado estatuto cultural. Como sempre acontece com os grandes homens, a sua vida suscita aplauso e reconhecimento, mas também crítica e controvérsia.
Como hoje alguém escreveu, na história
do FCP há um antes e um depois de Jorge Nuno Pinto da Costa.
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