segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

O Donald e a Europa em risco de colisão?

A chegada de Donald Trump à Casa Branca está a provocar mudanças internas a que alguém já chamou uma revolução, pois algumas das suas ordens executivas são realmente demolidoras, como se pode observar na dureza com que está a ser feito o repatriamento de imigrantes ilegais para os países da América do Sul, ou na ideia de levar os palestinianos a abandonar a sua terra e de os levar para o Egipto e para a Jordânia.
Porém, os sinais em relação à Europa ainda estão pouco claros, talvez porque Donald Trump ande a tentar cumprir, mesmo com atraso, a sua promessa de acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas. Por isso, poucos avançam previsões quanto à forma como Donald Trump se vai relacionar com a Europa, pois nem sequer se sabe se ele vai respeitar as instituições e as tradições europeias, ou se vai assumir posturas imperiais.
Para além do que de ameaçador disse na campanha eleitoral, Trump falou em Davos na reunião anual do World Economic Forum e o que disse “gelou o sangue dos reponsáveis europeus presentes”, segundo escreveu a jornalista Teresa de Sousa. Defendendo o seu “make america great again”, Trump tratou de desafiar os empresários europeus a investir na America, sem condicionalismos ambientais e com leis laborais mais amigas do capital, afirmando que “não haverá melhor lugar na Terra para criar empregos, construir fábricas ou expandir uma empresa do que aqui nos bons e velhos Estados Unidos”. 
Na sua última edição o jornal católico francês La Croix analisa a forma como “a Europa se prepara para o choque Trump” e, destaca em primeira página, uma sugestiva ilustração que representa o “pêndulo Europa” e o “pêndulo Trump”, balançando sem sintonia e em risco de colisão. 
Úm bom exemplo a mostrar que uma imagem vale mais que mil palavras

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