A chegada de
Donald Trump à Casa Branca está a provocar mudanças internas a que alguém já
chamou uma revolução, pois algumas das suas ordens executivas são realmente
demolidoras, como se pode observar na dureza com que está a ser feito o repatriamento
de imigrantes ilegais para os países da América do Sul, ou na ideia de levar os
palestinianos a abandonar a sua terra e de os levar para o Egipto e para a
Jordânia.
Porém, os sinais
em relação à Europa ainda estão pouco claros, talvez porque Donald Trump ande a
tentar cumprir, mesmo com atraso, a sua promessa de acabar com a guerra na
Ucrânia em 24 horas. Por isso, poucos avançam previsões quanto à forma como
Donald Trump se vai relacionar com a Europa, pois nem sequer se sabe se ele vai
respeitar as instituições e as tradições europeias, ou se vai assumir posturas
imperiais.
Para além do que
de ameaçador disse na campanha eleitoral, Trump falou em Davos na reunião anual
do World Economic Forum e o que disse “gelou o sangue dos reponsáveis europeus
presentes”, segundo escreveu a jornalista Teresa de Sousa. Defendendo o seu
“make america great again”, Trump tratou de desafiar os empresários europeus a
investir na America, sem condicionalismos ambientais e com leis laborais mais
amigas do capital, afirmando que “não haverá melhor lugar na Terra para criar empregos,
construir fábricas ou expandir uma empresa do que aqui nos bons e velhos
Estados Unidos”.
Na sua última
edição o jornal católico francês La Croix analisa a forma como “a
Europa se prepara para o choque Trump” e, destaca em primeira página, uma
sugestiva ilustração que representa o “pêndulo Europa” e o “pêndulo Trump”,
balançando sem sintonia e em risco de colisão.
Úm bom exemplo a mostrar que uma
imagem vale mais que mil palavras…
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