Realizou-se na cidade
holandesa da Haia mais uma Cimeira da NATO, uma aliança militar
intergovernamental de que Portugal é membro fundador e em que os seus membros
concordam com a defesa mútua em resposta a um ataque desencadeado por uma
qualquer entidade externa. Criada em 1949 por 12 países na sequência da 2ª
Guerra Mundial e da ameaça soviética de expansão para oeste, a organização tem
actualmente 32 países, mas a presença de António Costa, Ursula van der Leyen e
Volodomyr Zelensky, que nada têm a ver com a NATO, mostra que a organização já
não serve os seus fins estatuários defensivos, mas que se afirma cada vez mais
como um vector da política externa americana e do nervosismo Leste-Oeste.
Donald Trump veio
dos Estados Unidos qual imperador de regresso vitorioso a Roma e, a bordo do Air Force One, recebeu uma mensagem enviada
por Mark Rutte, o secretário-geral da NATO, que o felicitava “pela sua acção decisiva no Irão, que foi verdadeiramente extraordinária e
algo que mais ninguém se atreveu a fazer”. Depois referiu-lhe que “está a
viajar para mais um grande sucesso em Haia esta noite”, em que os
estados membros se iriam comprometer a gastar 5% do PIB em investimentos em defesa, escrevendo “não foi fácil, mas conseguimos
convencê-los todos a comprometer-se com os 5%”. A mensagem deste sabujo continua: “Donald, levou-nos para um
momento muito, muito importante para a América, a Europa e o mundo. Vai
alcançar algo que mais nenhum Presidente americano conseguiu fazer em
décadas. A Europa vai pagar em grande, como deve, e vai ser uma vitória sua”. Por coisas como estas, começa a ser evidente que as guerras
interessam à indústria da defesa e que os americanos querem vender armamento
“para a Europa pagar”, ou que a NATO é uma associação de aquisição de bens de defesa no grande supermercado americano.
Mark Rutte revelou-se um servo de Donald Trump e dos
Estados Unidos, um indivíduo sem pudor, um lambe-botas de baixo nível e um
indigno representante da NATO mas, que se saiba, nenhum dos seus 32 países o criticou
por se ter bajulado e humilhado face à vaidade de Trump, por elogiar o
bombardeamento do Irão e por não se ter referido nem criticado a brutalidade israelita sobre Gaza, nem o genocida Benjamin Netanyahu.
Mark Rutte é a
vergonha maior da Europa!
Dizer isto desde sabujo é pouco! Um abraço
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