Os acontecimentos que estão a ocorrer na Tunísia e no Egipto continuam a suscitar interpretações muito diversas quanto às suas causas, mas também muitas preocupações quanto à sua previsível evolução.
No entanto, há um denominador comum em ambas as situações, que é o longo consulado de Zine Ben Ali na Tunísia (desde 1987) e de Hosni Mubarak no Egipto (desde 1981). Como tem sido visto na televisão, logo que as multidões se libertam dos seus constrangimentos políticos, logo reclamam o afastamento daqueles líderes.
E aqui? Quantos dirigentes nomeados pelo Estado, que nem sequer foram eleitos, ocupam lugares de topo há mais de vinte anos, sem que o seu desempenho seja questionado?
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